quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Cientistas inventam celular carregado por voz



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Foto: Cesar Vargas

Você já parou para pensar em quanto tempo gasta conversando ao telefone? E se todas essas suas incontáveis conversas se transformassem em fontes de energia? Essa foi a ideia de alguns cientistas coreanos: eles descobriram uma maneira de transformar o principal ingrediente da loção de Calamina (creme feito de carbonato de Zinco, comum para aliviar coceiras) em um pequeno material que converte as ondas sonoras em eletricidade.
O estudo conseguiu criar um painel que carrega telefones móveis por meio das conversas. Este painel de carbonato de Zinco, que gera 50 milivolts de energia, pode prover energia através de ruídos gerados durante o horário de pico das ligações.
"Assim como alto-falantes transformam sinais elétricos em som, o processo inverso também é possível", dizem Young Jun Park e Sang-Woo Kim, autores de um artigo sobre o projeto, veiculado no jornal Advanced Materials.
Para se ter uma ideia, uma conversa no celular gera de 60 a 70 decibéis, o que resulta em 50 milivolts de correntes elétricas. Mas, para um celular funcionar seria necessária uma média bem maior, o que só instiga os coreanos a continuarem trabalhando para conseguirem uma potência maior de energia.
Segundo os cientistas, o que torna esta pesquisa importante é o fato de ela provar que esse conceito de fonte de energia é possível e pode dar resultados excelentes. Parece que chegou a hora dos tagarelas multiplicarem os minutos de conversa.


Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Embalagem de mantimentos com reciclagem de PET

A idéia é simples e fácil de entender com as fotos abaixo.


Seus saquinhos de mantimentos já abertos ficam a salvo de formigas e carunchos, reaproveitando o gargalo das garrafas plásticas (PETs) para vedá-los.
A parte da rosca fica por dentro do saquinho, e a tampa fecha por cima da borda do mesmo, que é virada para fora.
Para outras idéias aproveitando o restante da garrafa PET.



Fonte: http://viver-sustentavel.blogspot.com/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010


Cientistas chineses criam ar-condicionado movido à luz solar


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Com o clima quente presente em diversas regiões do Brasil, uma alternativa para escapar do calor é manter o ar-condicionado ligado. No entanto, essa atitude causa prejuízos tanto ao meio ambiente quanto ao bolso, já que o aparelho é um dos maiores responsáveis pelo gasto de energia em uma casa. Para manter os ambientes mais frescos e, ao mesmo tempo, diminuir o aquecimento global, cientistas chineses desenvolveram o primeiro ar-condicionado alimentado por energia solar.
Criado pela empresa Shandong Vicot Air Conditioning, a invenção pode ser a salvação para escritórios e outros ambientes que usam ar-condicionado regularmente. O protótipo possui 85% a mais de eficiência em conversão de energia e ainda é capaz de aproveitar 27 vezes mais da energia solar do que a água utilizada por um aparelho comum.
O ar-condicionado chinês ainda permite 24 horas de resfriamento e aquecimento contínuos. A criação está sendo considerada como uma salvação para o país, já que a China é conhecida por ter os maiores índices de poluição no mundo.
"Este modelo de ar-condicionado movido à energia solar é resultado de três anos de trabalho duro e de muita pesquisa de cientistas chineses em parceria com engenheiros norte-americanos”, disse o presidente da Shandong Vicot Air Conditioning. “O produto pode ser utilizado em edifícios de baixo carbono, e seu custo é relativamente baixo”, completou.
Segundo a empresa, em 3,5 anos, o investimento inicial do edifício pode ser recuperado. O produto ainda não está à venda no Brasil, no entanto serve de inspiração para que empresas de todo o mundo comecem a pensar em soluções que aliem conforto e sustentabilidade.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Máquina transforma papel usado em lápis



A ideia é dos designers Chengzhu Ruan, Yuanyuan Liu, Xinwei Yuan e Chao Chen.
A maquininha mantém um estoque de grafite e, quando você coloca papel, ela automaticamente o comprime ao redor do material gerando um lápis novo em folha (sorry pelo trocadilho…rs).
A princípio pareceu genial… mas aí fiquei pensando: será que a gente realmente usa muitos lápis hoje em dia?
Na maioria dos escritórios as canetas costumam dominar as mesas das pessoas – isto é, quando são usadas, já que cada vez mais apelamos pro teclado ao invés da nossa caligrafia.
Em um local como a INFO, por exemplo, uma P&P seria mais um desperdício de energia do que um benefício ao meio-ambiente.
Mas aí fiquei pensando que, com certeza, os lápis ainda são bastante utilizados – em escolas primárias, por exemplo. Daí uma máquina dessas poderia ser bem útil transformando o papel usado em material novo e dispensando a madeira que cobre o grafite.
Quem sabe até não seria possível criar lápis-de-cor assim? 

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/planetaverde
Avião solar voa há 10 dias e já é recordista

O Zephyr, criado por uma empresa britânica, bateu o recorde mundial de permanência no ar em 16 de julho e continua voando.


Em 16 de julho, o avião Zephyr bateu o recorde mundial de permanência no ar ao voar ininterruptamente por sete dias seguidos (168 horas). Até esta tarde (19 de julho), ele já completou mais de 240 horas no ar sem nenhum tipo de abastecimento, porque é movido somente por energia solar. A ideia da QinetiQ, empresa britânica de tecnologia de segurança responsável pelo projeto, é fazer o avião permanecer 14 dias voando, ou seja, até 23 de julho.


O Zephyr não tem tripulação. Sua estrutura de 50 quilos é feita de fibra de carbono. Com 22,5 metros de envergadura, ele tem painéis solares cobrindo suas asas, que são usados para recarregar baterias de lítio-enxofre para mantê-lo ligado durante a noite.


Fonte: http://revistagalileu.globo.com

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um balanço de 20 anos de Desenvolvimento Sustentável

Como estava o planeta há 20 anos, no que tange a meio ambiente e desenvolvimento econômico? Foi para descobrir como andava a relação entre ser humano e a Natureza que a ONU, através de sua Comissão Mundial sobre Meio Ambiente, encomendou em 1987 o relatório “Nosso Futuro Comum”, hoje mais conhecido como Informe Bruntland.
A partir desta comissão, surgiram as primeiras políticas globais para o meio ambiente, assim como a definição mais conhecida de desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações em satisfazer suas próprias necessidades”.
Três áreas-chave foram identificadas como fundamentais para o desenvolvimento sustentável:
a) Crescimento econômico e equidade, visando integrar todas as nações;
b) Preservação do meio ambiente, de forma a atender as necessidades atuais, reduzir o consumo de matérias-primas, estancar as fontes de poluição e garantir a existência de um habitat natural para as gerações futuras;
c) Desenvolvimento social, com respeito à diversidade cultural, religiosa, racial e aos seus respectivos direitos.
Estes três tópicos foram resumidos no axioma: “O desenvolvimento sustentável deverá ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo.”
E depois de 20 anos, como está a Terra? O Informe Bruntland definiu uma estratégia de ‘ataque’ a alguns pontos que deveriam ser trabalhados de forma a se atingir o desenvolvimento sustentável. Eles podem ser vistos na sequência, com os respectivos resultados nos dias atuais (em itálico):
• Limitação do crescimento populacional – nos países desenvolvidos, o crescimento populacional estancou, mas na África e América do Sul, não há mostras de declínio;
• Garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo – cerca de 1 bilhão de pessoas vive hoje sem água potável, e a expectativa é que até 2025, mais 1 bilhão de pessoas se somem a estas; nunca se consumiu tanta energia e não há expectativa com relação a sua queda, uma vez que a globalização só aumentou o ritmo mundial de produção e consumo;
• Ppreservação da biodiversidade e dos ecossistemas –todos os ecossistemas planetários se encontram ameaçados de extinção ou por algum tipo de devastação, sejam florestas (como as tropicais) e ambientes marinhos;
• Diminuição do consumo energético e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis – não houve redução no consumo de energia; ao contrário, ela cresce vertiginosamente em todo o planeta, para atender países como China, Índia, Rússia e EUA. A boa notícia é que o mundo dispõe de novas tecnologias para produção de energia de forma localizada e em escala, como biocombustíveis, energias solar e eólica, biomassa e hidrogênio. Falta, no entanto, o ‘start’ em um planejamento global para seu uso;
• Aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas – Desde 1994, com a criação das Normas ISO 14001, as empresas européias –e muitas brasileiras- vêm procurando adequar-se a práticas menos agressivas e ordenadas de produção. Mas ainda há muito a fazer;
• Controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores – Pouco se fez neste sentido. A tendência migratória persiste e um novo informe da ONU dá como certo que, até 2025, 85% da população mundial deva concentrar-se em grandes cidades;
• Atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia) – Os países desenvolvidos já atendem este quesito, mas na quase totalidade das nações em desenvolvimento, os déficits persistem nestas áreas;
• Adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de financiamento) – Organismos como Banco Mundial e FMI foram, nestes 20 anos, pródigos em políticas incapazes de alavancar o desenvolvimento sustentável das nações mais pobres, com geração de emprego e renda. A maior novidade foi o surgimento do chamado Terceiro Setor (ONGs), que passaram a ocupar o vácuo entre o Estado e a sociedade civil;
• Proteção dos ecossistemas supra-nacionais como a Antártica, oceanos etc., pela comunidade internacional – Nada de efetivo foi feito neste sentido.
• Banimento das guerras – Não só não aconteceu, como a maior potência do planeta desmoralizou a ONU, ao invadir sob pretexto mentiroso o Iraque, gerando ainda mais caos e horror no Oriente Médio;
• Implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU) – O programa existe, mas vem sendo tripudiado pelas grandes potências, principalmente os EUA.
Passados 20 anos do Informe Bruntland –e principalmente após os recentes relatórios sobre aquecimento global do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas)-, não há muito o que comemorar.

fonte: http://www.idhea.com.br/artigos entrevistas.asp


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Xampus e condicionadores sustentáveis fazem a cabeça das mulheres

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Foto:Cybertoad

Qual mulher não quer ter cabelos lindos? E se você puder dar um toque sustentável aos produtos que usa para cuidar das madeixas? Essa é a proposta das novas linhas lançadas por empresas brasileiras e que vem conquistando as mulheres.

Produzida com ativos vegetais de origem orgânica e natural, a nova linha de produtos da empresa Amend Cosméticos é livre de corantes artificiais e substâncias derivadas do petróleo.

São duas linhas: a Amend Eco Therapy e a Amend Thermo Protect. A primeira é composta por xampus, condicionadores, máscaras capilares e cremes sem enxague, nas versões para cabelos frágeis e quebradiços, mistos e oleosos, secos e coloridos. Vale lembrar que o xampu para cabelos coloridos é livre de sulfato, o que assegura a intensidade da cor.

Já a linha Thermo Protect foi criada com o objetivo de reparar e proteger os cabelos dos danosxampu-image.jpg causados pelo uso constante de secadores, chapinhas e das constantes escovas.

Outra empresa é a Orgânicos Cadiveu. A linha Nutritivo Frutos da Amazônia tem 100% dos ingredientes de origem vegetal sendo 94% orgânicos certificados, a maioria oriunda de comunidades sustentáveis da região.

Além do cheirinho agradável que remete à flora brasileira, o produto contém uma combinação de cisteína biofuncionalizada, que repara danos nos fios, fitonutrientes, responsáveis por garantir maciez, e silício orgânico, que protege os fios contra agressões externas e tratamentos químicos.

O condicionador é cremoso e tem manteiga de cupuaçu e agente da fruta do pracaxi, além do extrato de açaí. A manteiga de cupuaçu tem alta capacidade de absorção de água, o que recupera a umidade e a elasticidade natural dos fios.

Se você se interessou, saiba que os preços dos xampus e condicionadores das duas empresas não ultrapassam os de outras empresas famosas.

fonte: blog.eco4planet.com

A maldição do lixo eletrônico


Computadores velhos e TVs baleadas ninguém mais quer.

Hoje em dia está cada vez mais difícil empurrar equipamentos eletrônicos combalidos e computadores ultrapassados para frente. ONGs se tornaram altamente seletivas na aceitação de material doado — foi-se o tempo em que qualquer máquina, por pior que fosse, era considerada uma contribuição e tanto. Fora de forma, agora só se aceita iPad, uma das mercadorias mais raras do mundo no momento. iPad, de qualquer jeito. O resto, sem acordo.

A mudança tem tudo a ver com o barateamento dos produtos à venda nas lojas, é claro. Tudo que leva chip está cada vez mais acessível. Com netbooks zero-quilômetro na faixa de 500 reais, quem vai querer um PC-trambolho com problemas? E se uma TV de LCD, pequena mas fininha, pode sair por menos de 600 reais, alguém vai se interessar por um aparelho pesadão de tubo, da época de Matusalém?

Mas não são só os preços que explicam a desgraça em que caiu a parafernália eletrônica usada. O Brasil, numa fase espetacular de crescimento econômico, virou um país de maioria de classe média com a ascensão da classe C, como até os marcianos já sabem. E a classe D passou a apresentar um potencial de compra que impressiona. Bancos e empresas de cartões estão quebrando a cabeça sobre como oferecer crédito aos mais novos consumidores. O mercado se expande por todos os lados — e a velharia chipada fica cada vez mais desprezada.

Felizmente, vê-se a criação de uma estrutura mínima para receber o lixo eletrônico como lixo — para reciclar, de preferência. Só um exemplo: outro dia, indo para o trabalho, soube pelo tuíte do José Serra sobre um site em São Paulo, o www.e-lixo.org, que dá dicas de lugares que coletam a tralha eletrônica e chipada. O site é simples e eficientíssimo — usa o Google Maps para mostrar, para cada CEP pesquisado, onde estão os postos de coleta. A surpresa: a quantidade enorme de opções para muitos tipos de lixo — de baterias a toners, de no-breaks a monitores, de ar-condicionado a aparelhos de som. Algumas pragas, como as baterias, são campeãs em postos de coleta. Não é que aos poucos vamos nos parecendo mais com o lado rico do mundo?

fonte:blog.eco4planet.com

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pesquisadores desenvolvem tecido revestido de nanotubos para purificar a água

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O tecido pode diminuir 98% das impurezas presentes na água

Depois de uma caminhada, corrida ou atividade física, a primeira saída para reabastecer a energia é tomar água. Fresca, limpa, a água potável é algo cada vez mais raro no planeta, principalmente em lugares que sofrem com as consequências de catástrofes. No entanto, um projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Stanfordpode tornar a filtragem de água muito mais barata e simples.

Trata-se de um pedaço de tecido de algodão revestido com nanotubos que filtram quase todas as bactérias de forma mais rápida do que outros métodos de filtragem.

Em um comunicado, a Universidade de Stanford afirma que foi adicionado ao algodão um composto de nanofios de prata e nanotubos de carbono de última geração.

A maioria dos sistemas de filtragem mantém as bactérias e partículas, de modo que apenas cerca de 0,1% das bactérias permanece na água própria para consumo. A diferença para a nova tecnologia, é que, em vez de prender as impurezas, um campo elétrico que atravessa o algodão mata qualquer tipo de bactéria.

Segundo o comunicado, em testes de laboratório, mais de 98% das bactérias do tipoEscherichia Coli,que foram expostas a 20 volts de eletricidade no filtro, foram mortas. Este tecido também pode filtrar cerca de 80 mil vezes mais rápido do que os comuns. A nova tecnologia ainda poderia ser uma maneira rápida e eficaz de evitar doenças como cólera, febre tifóide e hepatite, acreditam os pesquisadores.

Funcionamento

Para funcionar, o filtro-tecido precisa de uma fonte de energia, que, segundo os cientistas, pode ser um pequeno painel solar ou um par de baterias de automóveis de 12 volts. A equipe sugere ainda, que uma bicicleta ou uma manivela faça o serviço de alimentação dessa energia.

O comunicado da empresa não informa sobre questões de segurança envolvendo eletricidade e água ou sobre o processo de cultivo do algodão que gerou o tecido. Entretanto, já existe uma vontade de tornar o produto ainda mais eficiente para consumo. Os pesquisadores pretendem testar o tecido com outras bactérias e adicionar mais camadas de filtragem, na intenção de atingir uma taxa de 100% de pureza da água.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org.br