quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Pesquisadores desenvolvem reator que converte luz solar em combustível líquido







Um reator capaz de produzir rapidamente combustível a partir da luz solar, com o uso de dióxido de carbono e água, é a novidade descrita por um grupo de cientistas na edição atual da revista Science
O processo, que emprega também um óxido do raro metal cério, é semelhante ao observado no crescimento das plantas: o uso de energia do sol para converter dióxido de carbono em polímeros baseados em açúcar, isto é, compostos orgânicos.
Os compostos derivados da fotossíntese podem perder oxigênio por meio da degradação no subsolo durante milhares de anos (cujo resultado são os combustíveis fósseis como o petróleo) ou por um processo muito mais rápido de dissolução, fermentação e hidrogenização, empregado na produção de biocombustíveis.
Até agora, a conversão de luz solar em combustível químico não se mostrou um processo eficiente e a geração de combustível solar, na prática, continua distante.
Na nova pesquisa, William Chueh, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, e colegas demonstram um possível modelo de reator para essa produção.
No modelo, a luz solar é concentrada para aquecer o óxido de cério a uma temperatura suficiente para que o oxigênio se desprenda de sua estrutura. O modelo então também tiraria átomos de oxigênio da água ou do dióxido de carbono para substituir os que foram perdidos no óxido, resultando na produção de hidrogênio e de monóxido de carbono.
O hidrogênio e o monóxido de carbono que sobraram podem ser combinados de modo a produzir combustíveis por meio de uma nova catálise.
O modelo conta com uma abertura para permitir a entrada de luz solar de forma concentrada e desenhada de modo a refleti-la internamente por múltiplas vezes, garantindo a captura eficiente da luz. Peças cilíndricas do óxido são posicionadas dentro da cavidade e passam por centenas de ciclos de aquecimento e esfriamento de modo a induzir a produção de combustível.
O artigo High-Flux Solar-Driven Thermochemical Dissociation of CO2 and H2O Using Nonstoichiometric Ceria, de William Chueh e outros, pode ser lido por assinantes no site da revista Science.
da Agência FAPESP

Fonte: www.ciclovivo.com.br

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Uma década de tragédias ambientais



Além de estarmos chegando ao fim do ano, chegamos também ao final da década. Uma década marcada por diversas tragédias ambientais.
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2001 – O ano testemunhou uma dura batalha da guerra que vem sendo travada há cerca de meio século entre ecologia e economia: em março, os Estados Unidos se recusaram a ratificar o Protocolo de Kyoto – o tratado internacional para limitar a emissão de gases que agravam o efeito estufa. Na foto, manifestação de estudantes americanos a favor da decisão do presidente George W. Bush.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Minhocas são alternativa barata e eficaz na descontamionação do solo


Depois de insetos polinizadores, as minhocas são as melhores amigas do jardineiro pois processam resíduos de jardim e de solo. (Imagem:Kingston Worm Farm)


Pesquisadores da América do Sul têm estudado a viabilidade da utilização de minhocas para a descontaminação de antigas instalações industriais, aterros sanitários e outras áreas potencialmente perigosas.
De acordo com a publicação acadêmica norte-americana, Inderscience Publishers, depois de insetos polinizadores, as minhocas são, provavelmente, as melhores amigas do jardineiro pois processam resíduos de jardim e de solo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acidificação dos mares ameaça alimentação mundial



Durante a convenção do clima em Cancún, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) alertou sobre a possibilidade dos oceanos estarem acidificando na maior taxa em 65 milhões de anos

Um quarto das crescentes emissões de dióxido de carbono (CO2) é absorvida pelos oceanos, seja através do fitoplâncton ou da dissolução.
Segundo revisões de literaturas científicas realizadas para o relatório ‘Conseqüências ambientais da acidificação dos oceanos’ do PNUMA, o aumento do CO2 atmosférico já causou uma queda de 30% no pH dos oceanos resultando em águas mais ácidas.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mercado de Carbono


O Homem lança mais de 35,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano* na atmosfera, o principal gás causador do aquecimento global.  Para diminuir estes números, foram criados projetos de redução de emissões de gases do efeito estufa.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bagaço da cana-de-açúcar é reaproveitado para a fabricação de cimento





Através de um sistema criado por um pesquisador brasileiro, o bagaço de cana-de-açúcar residual das indústrias pode ser reaproveitado para a fabricação de fibrocimento. Dessa forma, o material, que seria descartado, ganha diversas utilidades.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Brasil não é potência verde por má gestão e falta de incentivo em fontes limpas



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A energia eólica representa apenas 0,2% da total do país / Foto: Lumiago 
O Brasil é um país com alto potencial para a geração de energias renováveis, porém, a má administração do governo faz com que ele desperdice oportunidades de explorar fontes de energia limpa, afirmam especialistas. As informações são da BBC Brasil.
"Ninguém tem dúvidas de que as energias renováveis vão dominar no futuro. É um processo muito demorado, mas irreversível", disse Edmilson dos Santos, economista, engenheiro e professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Chineses criam coletor de água movido a energia solar

(Imagens:Divulgação) 












A dupla de designers chineses, Chun Yen Tsao e Hsing-TanYang, desenvolveu uma tecnologia capaz de ajudar as pessoas que têm dificuldades em conseguir água potável. O Swater, nome dado ao conceito, é um coletor que tem como objetivo recolher a água proveniente da condensação do ar e purificá-la através de um pequeno dispositivo que funciona com energia solar.
Com o auxílio de células fotovoltaicas e da luz do sol, o Swater coleta a água destilada limpa a partir da condensação. Medidas como essa são de extrema ajuda às pessoas que sofrem constantemente com a falta de água. Mesmo que o planeta Terra tenha 70% de sua formação composta por água, esse é um bem que já não está acessível a toda a população mundial.
A facilidade e utilidade do aparelho, que é ambientalmente correto, leva os criadores a crerem que um dia ele poderá ajudar a salvar o mundo. A tampa, em forma de sovela, tem um painel solar que gera a energia necessária para fazer funcionar o tubo de aquecimento elétrico e a luz para a esterilização da água. O ar entra pela parte superior e libera a água em um balde, onde ela é desinfetada. Um tubo de aquecimento evapora a água de modo que ela se condensa ao lado do aparelho e depois escorre para o fundo da caçamba, destilada, desinfetada e adequada para consumo humano. A tecnologia é ideal, principalmente, para regiões áridas.



fonte: ciclovivo.com.br

Brasil é o maior emissor de CO2 da América Latina, diz Pnuma

Brasil, Argentina, Venezuela e México são os culpados por 79% de todas as emissões da América Latina. (Foto: AFP)






























O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou na última segunda-feira (6) um relatório sobre as emissões de gases de efeito estufa dos países da América Latina. A pesquisa apontou o Brasil como o maior poluidor, responsável por 52% das emissões.
O relatório, que contou com o apoio do instituto GRID Arendal, foi apresentado durante a Conferência Climática da ONU, COP16, em Cancún. Segundo a publicação, Brasil, Argentina, Venezuela e México são os culpados por 79% de todas as emissões da América Latina.
As análises divulgadas no documento “Os gráficos vitais da Mudança Climática na América Latina e Caribe” mostraram que os principais causadores das emissões dos gases de efeito estufa são as mudanças no uso da terra e silvicultura. Quesito emissor liderado pelo Brasil, com mais de 800 mil toneladas métricas de CO2.
Os países com as maiores emissões por habitante foram Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela e Argentina, respectivamente - sem considerar os gases emitidos por causa da agricultura ou outras práticas relacionadas às mudanças no uso do solo.
Brasil e México são os dois países que mais poluem por causa de energia, juntos eles emitem 500 mil toneladas de CO2.
Luis Miguel Galindo, coautor do documento, explicou que se a América Latina continuar aumentando suas emissões sem mudanças, o continente pode se transformar e um dos grandes emissores mundiais no futuro. Portanto, o relatório deve servir de alerta e base para novos projetos.
Fonte: ciclovivo.com.br

Contribuindo para a poluição marinha ao lavar seu rosto





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Perigo silencioso: substâncias utilizadas em produtos de higiene diária podem contribuir com a poluição dos mares / Foto: LauraFries.com
Componentes presentes em removedores de maquiagem se tornaram uma séria ameaça ao ecossistema marinho, sugere um estudo das neozelandesas Lisa S. Fendall e Mary A. Sewell, da Escola de Biologia da Universidade de Auckland.
De acordo com o documento, partículas de microplástico de polietileno presentes no produto e descritos como “micropartículas” ou “microesfoliantes” não são retidos nas estações de tratamento de efluentes devido ao seu tamanho, e terminam por atingir os oceanos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

EcoD Básico: Empreendedorismo Social


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O empreendedor social usa manobras empresariais para promover o desenvolvimento social e ambiental/Foto: Crescer
O empreendedor social é aquele que utiliza uma abordagem empresarial, como pragmatismo, compromisso com resultados e visão de futuro, para identificar e resolver problemas de cunho socioambiental, propondo e aplicando medidas que podem ser ao mesmo tempo lucrativas e benéficas para sociedade e meio ambiente.
O empreendedorismo social é caracterizado pela busca por tendências e soluções inovadoras para desafios sociais e ambientais. Através da sua atuação, esse empreendedor acelera o processo de mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa comum.
Buraco da camada de ozônio sobre a Antártica é o menor em cinco anos





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O impacto sobre a camada de ozônio diminuiu após a proibição do CFC
O buraco da camada de ozônio sobre a Antártida se reduziu ao seu menor tamanho nos últimos cinco anos, divulgou na sexta-feira, 3 de dezembro, o Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia. 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aprenda a fazer luminárias reutilizando galões de água e colheres descartáveis

Um galão velho de água e colheres descartáveis usadas são utensílios que certamente iriam para o lixo após o uso. Porém, existe uma maneira simples de dar a eles um destino em um final mais feliz. A dica do CicloVivo é usar esses materiais para fazer uma luminária personalizada e reciclada. Os materiais usados para colocar em prática essa técnica de artesanato são simples e fáceis de encontrar em qualquer cidade. O método de fabricá-lo é igualmente fácil.

Brasil pode ter 93% de sua energia proveniente de fontes renováveis até 2050

O Greenpeace aproveitou a 16ª Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas para cobrar revoluções no setor energético brasileiro. Em um estudo ambicioso, chamado “Revolução Energética”, a ONG ambiental prevê que em 40 anos o Brasil pode ter 93% de sua energia vinda de fontes renováveis.
Atualmente 88% da eletricidade utilizada em todo o Brasil é proveniente de fontes renováveis. A maior parte dessa energia limpa é produzida em usinas hidrelétricas e, de acordo com o estudo do Greenpeace, mesmo com as mudanças essa ainda seria a tecnologia mais usada no país.
A expectativa da ONG é de que até 2050 os brasileiros estejam livres da eletricidade produzida em usinas termelétricas, movidas a óleo e carvão e que emitem grandes quantidades de gases de efeito estufa.
A proposta do Greenpeace é de que a revolução possibilite cobrir 93% da demanda energética brasileira somente com fontes renováveis. O artigo mostra que as hidrelétricas continuariam sendo as principais geradoras, com 45,6% do total nacional. Em segundo lugar nesse ranking estaria a energia eólica, com 20,3%, modo de produção que corresponde atualmente a somente 1% da demanda brasileira. A biomassa viria em terceiro lugar, com 16,6%, seguida pelas energias solar e oceânica, com 9% e 0,7%, respectivamente. O último tipo de produção a partir das ondas do mar, seria algo inédito no Brasil, por isso ocorre em uma quantidade ainda bastante pequena.
Apesar de usarmos atualmente um grande percentual de energia limpa no Brasil, chegará um momento em que as hidrelétricas brasileiras serão saturadas. O coordenador do estudo, Ricardo Baitelo, explicou que isso pode ocorrer nos próximos dez ou 20 anos e que exigirá investimento em novas matrizes. Para ele, esse é o maior motivo para se investir em biomassa e energias eólica e solar. Se isso não for feito, o país correrá o risco se tornar dependente das usinas termoelétricas.
As energias renováveis estão em movimento e isso tem gerado um barateamento, principalmente na energia eólica, que atualmente é a segunda mais barata do Brasil, perdendo apenas para as hidrelétricas. Mesmo diante dessas possibilidades de redução de custos essa revolução sugerida pelo Greenpeace precisará de muito investimento para se concretizar. A estimativa é de que a mudança custe R$ 869 bilhões. Mesmo sendo um valor alto, ainda está abaixo das expectativas do governo, que projetava gastar R$ 995 bilhões com a reestruturação energética brasileira. O relatório também contou com um pedido de exclusão das usinas nucleares dos projetos brasileiros.
Com informações do Greenpeace e O Globo
Fonte: http://ciclovivo.com.br

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Designer chinês cria cama ecológica que produz energia limpa


A cama apelidade de Ecotípica foi criada pelo designer Arthur Xin e tem todas as funções que alguém pode imaginar para uma cama. A criação não se limita a ser apenas uma mobília utilizada para dormir, sua tecnologia possibilita muitas outras utilidades.
Moldada como um berço ela possui um mecanismo de geração de energia e de armazenamento. A cama criada por Xin é perfeita para quem gosta de estar em contato com a natureza, sua principal característica são as plantas ao seu redor. A vegetação existe e sobrevive graças a um sistema de auto-plantadores.
A cama verde tem tudo, ar condicionado, luzes de LED para leitura - colocadas na cabeceira, alto-falantes que substituem o despertador e tocam música para acordar o usuário, uma caixa de flores para as videiras crescerem nas laterais e um emissor de luz diodo para ajudar no crescimento da planta, que pode ser de qualquer espécie.
Embaixo da cama existe uma bateria que armazena toda a energia gerada. Ela aproveita a energia cinética, dos movimentos realizados sobre a cama e ao redor dela, e os transforma em energia limpa. A energia produzida é usada para acender as luzes de LED e o sistema de som integrado à mobília. As alças e polias instaladas na lateral da cama, podem ser usadas para auxiliar na prática de exercícios físicos e assim gerar ainda mais energia.
Fonte: http://ciclovivo.com.br