Planta tradicionalmente usada na produção de sisal pode se tornar uma solução viável para a produção de bioenergia em regiões secas, onde a cana-de-açúcar enfrenta dificuldades devido às mudanças climáticas.
Em resposta às mudanças climáticas e à expansão das regiões semiáridas no Brasil, cientistas brasileiros estão apostando no agave como uma nova fonte de bioenergia. O gênero de plantas suculentas, que inclui mais de 200 espécies, é amplamente utilizado no México para a produção de tequila.
Tecido utiliza tecnologia de resfriamento radiativo para refletir o calor e pode ser aplicado em roupas e construções.
Por: Redação Portal Sustentabilidade
Pesquisadores da Universidade de Zhengzhou, na China, e da Universidade do Sul da Austrália (UniSA) estão desenvolvendo um tecido inovador que promete ir além das vestimentas tradicionais durante ondas de calor.
A ideia é simples, mas revolucionária: uma malha que não apenas protege do calor, mas também reduz a temperatura ao seu redor, abrindo novas possibilidades para combater o efeito de ilhas de calor urbanas.
O estudo, publicado na renomada revistaScience Bulletin, sugere que esse novo tecido poderia ser incorporado em roupas, chapéus, calçados e até mesmo superfícies de edifícios, criando uma alternativa sustentável ao uso de ar-condicionado.
Como funciona o tecido?
Com a crescente preocupação com o aquecimento global e o aumento da temperatura nas grandes cidades, essa tecnologia poderia trazer um alívio significativo, especialmente durante os períodos mais quentes do ano.
De acordo com o pesquisador Yangzhe Hou, da UniSA, o tecido se baseia no princípio de resfriamento radiativo.
O resfriamento radiativo é um processo natural em que um objeto ou material emite calor (radiação infravermelha) para o ambiente ou, em escalas maiores, para o espaço.
Durante evento de lançamento do estudo, empresas demonstraram interesse em investir na tecnologia e CCS Brasil destacou os principais desafios para o setor.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou o Caderno “Captura, armazenamento e utilização de carbono (CCUS) no Brasil”, um estudo completo com georreferenciamento sobre os potenciais brasileiros para o desenvolvimento das atividades de Captura e Armazenamento de Carbono no Brasil, considerando diversos aspectos técnicos e econômicos.
Economia circular elimina a produção de resíduos, permite que os produtos e materiais circulem (e em seu valor mais alto) e foca na regeneração da natureza.
A Nespresso, empresa de cafés fracionados, e a startup francesa de moda upcycling Zèta, conhecida por sua proposta vegana e zero desperdício, lançaram no Brasil o Tênis RE:GROUND, feito com borra de café e outros materiais reciclados.
O vidro tradicional não se degrada facilmente na natureza. | Foto: Wil Stewart | Unsplash
O vidro é produzido com a mistura de dióxido de silício (presente na areia), calcário e sódio em fornos de alta temperatura. São várias as etapas até se chegar ao resultado: um material útil no dia a dia, mas que quando chega ao fim de seu ciclo de uso leva cerca de cinco mil anos para se decompor. Isso ocorre porque as tres matérias-primas citadas não se decompõem naturalmente no ambiente. Buscando uma alternativa, pesquisadores do Instituto de Engenharia de Processos (IPE) da Academia Chinesa de Ciências conseguiram desenvolver um vidro biodegradável.
Desde o início da Revolução Industrial no século XVIII, o mundo tem dependido cada vez mais de tecnologias que emitem gases com efeito de estufa. No século XX, as economias afastaram-se das tecnologias mecânicas e migraram para tecnologias digitais que permeiam quase todas as indústrias e aspectos da vida. Esta adoção em larga escala fez com que as emissões de gases com efeito de estufa aumentassem exponencialmente.