segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Planeta tem quase 23 mil espécies de animais e plantas em risco de extinção



No dia 23 de junho, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) divulgou a atualização de sua Lista Vermelha das espécies da fauna e da flora ameaçadas no planeta. Criada em 1963, a Lista Vermelha constitui um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de conservação mundial de várias espécie de plantas, animais, fungos e protistas.
A IUCN tem como meta a reavaliação da categoria de cada espécie a cada cinco anos, se possível, ou pelo menos em cada dez anos. Isso é feito, habitualmente, por revisão através dos grupos de especialistas do Comitê de Sobrevivência das Espécies da IUCN, (SSC), responsáveis por cada grupo de espécies ou área geográfica específica.

De acorco com a nova atualização, das 77.340 espécies avaliadas pela instituição, 22.784 estão ameaçadas de extinção. A perda e degradação de habitat são identificados como a principal ameaça para 85% de todas as espécies descritas na Lista Vermelha , com o comércio ilegal e espécies invasoras também sendo principais motores do declínio da população. 

A entidade chama atenção para o caso do leão que está em risco mesmo em locais que historicamente foram vistos como refúgio como o leste da África. De acordo com a organização, a caça e o comércio de ossos, utilizados na medicina africana e asiática, são alguns dos fatores que contribui para a subpopulação de leões, classificados como “criticamente em perigo”.

Além dos leões, uma espécie de caranguejo encontrada em uma caverna de Bali também foi colocada no status “criticamente em perigo”. A IUCN relata que o turismo na região e os rituais religiosos que acontecem no habitat dos caranguejos tem sido responsável pela extinção da espécie. No caso dos leões-marinhos da Nova Zelândia, a extinção da categoria listada como “em perigo” está relacionada a doenças e mudanças no habitat, causadas pela pesca.

A divulgação da chamada “lista vermelha” trouxe bons resultados relacionados a algumas espécies. A população de lince ibérico saltou de 52 animais em 2002 para 156 em 2012. No caso do lobo-marinho de Guadalupe, a quantidade de animais saltou de 200 em 1950 para 20 mil em 2010. Ações como aplicação de leis de proteção e adequação de proprietários rurais às exigências relacionadas à preservação dos habitats estão relacionadas aos bons resultados.



Fonte: http://novo.maternatura.org.br/news.php?news=749

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