De acordo com informações da Embrapa, o material é feito à base de amido de milho, mandioca e derivados de celulose, sem usar aditivos químicos, como os plásticos tradicionais. Além disso, o material pode ser produzido em escala em poucos minutos.
“São várias moléculas de açúcares e, por isso, o plástico tem a característica de ser biodegradável por microorganismos que geralmente digerem açúcares”, explicou à EPTV o coordenador do estudo, Luiz Henrique Mattoso.
Para Matosso, além do fator decomposição, outro ponto positivo do novo material é que a fabricação é mais econômica do que a de plásticos normais. Segundo ele, o plástico pode ser produzido em temperaturas e pressões menores que os sintéticos, gerando redução de energia elétrica.
De acordo com os pesquisadores, o material despertou o interesse de algumas empresas e a expectativa é de que esteja disponível no mercado em dois anos, contribuindo para a economia de recursos e a redução de resíduos.
“Se a gente pode contribuir com materiais que tornem essa cadeia mais benéfica e melhor vista pelos consumidores, então isso é realmente gratificante para toda a equipe”, explicou o engenheiro de alimentos Francys Moreira.
Fonte; http://topbiologia.com/pesquisadores-brasileiros-criam-plastico-decompoe-mes/
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