Sabe aquelas “bolinhas” que encontramos em cremes e sabonetes esfoliantes? Então, elas são feitas de plástico (polietileno ou polipropileno) e são tão pequenas, mas tão pequenas (de 0,004 a 1,24 milímetros), que flutuam e acabam escapando com muita facilidade das estações de tratamento.
Elas são muito úteis para retirar pele morta, mas, assim como a maioria dos produtos fabricados com plástico, elas representam um perigo ao meio ambiente: acabam atuando como “esponjas” para poluentes químicos e, pior ainda, chegam a ser confundidas com alimento por animais aquáticos, contaminando toda a cadeia.
Um estudo* estima que cerca de 19 toneladas são descarregadas todos os anos nos efluentes de Nova York. Sim, 19 toneladas daquelas microesferas minúsculas, todo ano. Em 2012, uma rede capturou grande quantidade desse material nos Grande Lagos da América do Norte, sendo confirmado esse número elevado de microesferas na água em 2013.
Sendo assim, para dar uma amenizada nesse processo, alguns esforços para banir a poluição causada pelas “bolinhas” estão sendo feitos em Nova York, entre eles a lei que as proíbe em produtos cosméticos vendidos no estado, que o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, tenta aprovar.
Em 2011, empresas como Unilever, Colgate Palmolive e L’Oreal comprometeram-se a remover as microesferas de seus produtos, porém muitas linhas ainda permanecem nas prateleiras. A recomendação dada é que os consumidores evitem comprar estes produtos, basta olhar no rótulo da embalagem se foi feito com polietileno ou polipropileno (também pode estar em inglês, como “polyethylene” or “polypropylene”).
Agora, a pergunta é: como imaginar um esfoliante sem as famosas “bolinhas”? Você tem uma sugestão do que poderia substituí-las? Então compartilhe com a gente.
Fonte: http://eco4planet.com/blog/2014/06/bolinhas-de-esfoliantes-seriam-prejudiciais-ao-meio-ambiente/
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