
(i) A metade dos golfinhos capturados vivos no Japão mediante um método de pesca muito criticado foram exportados à China e a outras partes do mundo, segundo a imprensa japonesa. Os caçadores da baía de Taiji venderam entre setembro de 2009 e agosto de 2014 um total de 760 golfinhos vivos, segundo a agência Kyodo, que cita dados da Agência de Investigação Japonesa de Pesca. Deste total, 354 foram exportados a uma dezena de países, 216 deles à China, 36 à Ucrânia, 35 à Coreia do Sul, 15 à Rússia e alguns aos Estados Unidos, entre outros destinos, disse Kyodo.
Quase todos os cetáceos vendidos ao exterior foram destinados a zoológicos e aquários, segundo a ONU. Os pescadores de Taiji caçam todos os anos centenas de golfinhos mediante a pesca dirigida, considerada cruel pelos defensores de animais. Reúnem os golfinhos em um arrecife, os despedaçam a facadas e depois vendem sua carne, alegando que se trata de uma tradição culinária local. Mas, segundo os ativistas, como a demanda de carne de golfinho é insuficiente, os pescadores rentabilizam sua caça vendendo alguns cetáceos vivos a preços elevados, a mais de 7 mil euros por exemplar. ![]() Os pesquisadores afirmam que o consumo aumentou devido ao desenvolvimento econômico e à prosperidade no leste da Ásia, onde estima-se que apenas na província de Guangdong, no sul da China, um milhão destas aves tenham sido consumidas em 2001. As aves se reproduzem no norte do Himalaia e passam o inverno na parte mais quente do sudeste asiático, passando pelo leste da China, onde foram caçadas por mais de 2.000 anos, segundo a organização ambiental BirdLife International. O estudo estabeleceu um paralelo entre este processo e a extinção da pomba migratória americana em 1914. “A magnitude e a velocidade deste declínio não têm precedentes entre aves distribuídas em áreas tão extensas, com a exceção da pomba migratória”, estimou o líder do estudo, Johannes Kamp, acadêmico da Universidade de Munster, em um comunicado divulgado pela BirdLife International. ![]() A doença da “língua azul” matou três deles pouco depois de sua chegada, mas os outros “se adaptaram perfeitamente” ao novo habitat. Os recém-chegados foram soltos em uma zona selvagem de 59 mil hectares, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF, em inglês). Nos Cárpatos, o bisão já havia desaparecido, assim como em quase toda a Europa, dizimado pela caça e pelo desmatamento. Calcula-se que ainda existam no continente cerca de 5 mil exemplares do animal. Apenas 3.400 vivem soltos, ou em regime de quase liberdade. ![]() ![]() Segundo a revista, a proteção agora será estendida a mais de 700 chimpanzés usados em pesquisas, além dos que vivem em zoológicos ou participam de eventos de entretenimento, como os circos. A única exceção, aponta a publicação, fica para pesquisas que possam "beneficiar as espécies em estado selvagem" ou auxiliar a propagação ou a sobrevivência do chimpanzé, incluindo o trabalho para melhorar o habitat do animal e a gestão das populações selvagens. A proteção aos chimpanzés está sendo discutida em outro processo legal. A Suprema Corte de Nova York deve decidir se dois chimpanzés mantidos na Universidade de Stony Brook são "pessoas" mantidas no local ilegalmente. Segundo a revista, os argumentos foram ouvidos e a decisão deve sair nos próximos meses. ![]() Com 24 imagens feitas pelo fotógrafo durante viagem a países como Zimbábue, Moçambique, África do Sul e Quênia, o trabalho retrata a beleza desses mamíferos e as dificuldades de pessoas e organizações que lutam contra o extermínio dessa espécie. O objetivo da exposição é conscientizar a população sobre o problema e promover o diálogo a respeito dessa questão. Érico também foi um dos últimos a fotografar Suni, o rinoceronte branco do Norte que morreu em outubro de 2014, causando uma enorme comoção global. Ele era o penúltimo macho de sua espécie e agora apenas três exemplares restam no planeta. ![]() Após a apresentação dos conceitos, os leitores são brindados com 50 histórias envolvendo bichos ameaçados de extinção no Brasil. Histórias como do peixe-boi-da-amazônia e do cágado Mesoclemmys, o discurso preocupado do rato Juscelinomys, a indignação de Justino, o tubarão-baleia, e os planos de Clodoaldo, a perereca-pintada, para conquistar uma namorada, além de curiosidades sobre a fauna brasileira e citações de autores consagrados como Guimarães Rosa, Helmunt Sick, João Simões Lopes Neto, Marcelo Carneiro da Cunha, Manoel de Barros, Monteiro Lobato, Orlando e Cláudio Villas Bôas e Patativa do Assaré. O livro é de autoria de Otávio Maia e Tino Freitas, e a capa e o projeto gráfico são de Ricardo Campos, da Zoo Designer. A maioria das 76 ilustrações foram feitas por crianças de diversas regiões do Brasil participantes do Concurso de Desenhos Infantojuvenis Animais em Perigo, realizado ano passado. Um desenho especial colore a página 9 do livro: trata-se de um dos desenhos dos filhos de Darwin, provavelmente Francis, feito no verso de uma das folhas do manuscrito original 'A origem das espécies' (1859). Clique aqui para baixar o Livro Vermelho das Crianças. ![]() A Europol anunciou a apreensão de mais de uma centena de chifres de rinoceronte, 1.439 animais (vivos e mortos), entre eles cavalos-marinhos, tartarugas e enguias, assim como 16 costelas de baleias que foram localizadas na Holanda. Por países, foram apreendidos mais de 10.000 cavalos-marinhos e 400 tartarugas vivas na Grã-Bretanha, quatro toneladas de marfim na Tailândia (escondidas em contêineres provenientes da República Democrática do Congo) e onze toneladas de ossos de tigre na Índia. “A investigação prossegue em muitos países”, declarou a Europol e, segundo seu diretor, Rob Wainwright, a operação demonstra mais uma vez “a dimensão internacional destes crimes”. ![]() Existem apenas quatro exemplares conhecidos de tartaruga-gigante-de-casco-mole-do-Yangtze no mundo: dois machos no Vietnã e um macho e uma fêmea na China. Desde 2008, o macho e a fêmea da China passaram a viver juntos no Zoológico de Suzhou, em uma tentativa de fazê-los procriar. Apesar de o casal ter sido visto acasalando, os ovos que a fêmea botava eram sempre inférteis. Ao investigar a situação, os especialistas descobriram que o macho era infértil, pois seu órgão sexual fora danificado provavelmente em uma briga com outro macho no passado. Constatado o problema, os especialistas passaram à coleta de seu sêmen para avaliar se ele ainda era viável. O procedimento, porém, não foi fácil. “No começo, tentamos coletar o sêmen por estimulação manual e o uso de um vibrador, mas como já foi observado em outras tartarugas-do-casco-mole, o único jeito foi por sedação e eletro-ejaculação”, afirmou Gerald Kuchling, especialista Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA) que liderou os esforços para a inseminação artificial. As análises revelaram que o esperma ainda era viável, o que permitiu que a fêmea fosse submetida ao procedimento de inseminação artificial. “A tentativa de procriação de espécies criticamente ameaçadas, e a superação de obstáculos para a procriação natural por esse consórcio global de especialistas é um ótimo exemplo de cooperação internacional para salvar espécies em perigo”, disse o veterinário-chefe da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS), Paul P. Calle. O projeto de inseminação artificial é resultado de uma parceria entre a Aliança pela Sobrevivência das Tartarugas (TSA), o Zoológico de San Diego, o Zoológico do Bronx, da WCS, o Zoológico de Changsha, o Zoológico de Suzhou e a Associação Chinesa de Zoológicos. (x) A Comissão Baleeira Internacional (CBI) pediu no dia 19 de junho que o Japão forneça mais documentação para justificar seu plano para caçar baleias por razões científicas, alegando que não pode emitir uma sentença com a documentação apresentada até agora. A organização baseada em Londres deveria anunciar nesta data se a nova proposta japonesa, que tem o objetivo de caçar 3.996 baleias de Minke no Oceano Sul nos próximos 12 anos, tinha corrigido os problemas que fizeram com que seu plano anterior fosse declarado ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ). ![]() O Japão caçou 251 baleias na Antártica na temporada 2013-2014 e 103 no ano anterior, menos do que pretendia. Em 2014-2015, precisou desistir da campanha de caça em razão da decisão do Corte Internacional de Justiça. O principal órgão judicial das Nações Unidas decidiu que a pesca era realizada por razões comerciais, e não científicas. No fim de 2014, o país asiático apresentou à CBI um novo programa de caça de cetáceos com objetivos científicos. Segundo o novo plano, o Japão pretende reduzir a meta anual de pesca a 333 pequenas baleias, contra as quase 900 que eram caçadas no programa anterior. Tóquio alega que este nível de caça é “necessário” para obter informações sobre a idade da população baleeira e fixar um limite para a pesca, que não coloque em risco a sobrevivência da espécie. Por sua vez, a Islândia começou no dia 29 de junho a temporada de caça de baleias 2015, utilizando dois navios baleeiros, informaram as autoridades locais, enquanto centenas de milhares de internautas assinaram uma petição exigindo o fim desta prática. Desde que a caça foi retomada em 2006, a Islândia (a exemplo da Noruega) rejeitou a moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) sobre a caça à baleia para fins comerciais. Depois da caça de 137 baleias-fin em 2014, o governo decretou uma quota de 154 capturas em 2015. A Islândia também caça a baleia-de-minke, uma espécie menor, com uma quota de 229 para 2014-2015, bem acima do número de exemplares capturados (apenas 24 em 2014). Uma petição protestando contra a pesca de baleias coletou mais de 700.000 assinaturas, ou seja, o dobro da população islandesa. O abaixo-assinado foi lançado pelo site de ciberativismo Avaaz.org. ![]() Os cachorros também vêm contribuindo para a morte dos kiwis - cerca de 27 morrem por semana. No ano passado, o Ministério da Preservação do país informou que no ritmo atual de queda da população dos kiwis, a ave poderia ser extinta da Nova Zelândia em alguns anos. Uma entidade protetora desses animais denominada Kiwis for Kiwi Charity formou 90 mutirões de voluntários para ajudar no combate contra a extinção do animal. Outro ambientalista, Matthey Lark, afirmou que há pouco mais de 8 mil kiwis selvagens na Nova Zelândia. Segundo Lark, o dinheiro que o governo vai disponibilizar permitirá investir em projetos para aumentar a população das aves. Uma das soluções, disse ele, seria migrá-las para ambientes mais isolados, com menos predadores. ![]() Os voluntários estavam concluindo um levantamento de borboletas no Lago Radipole quando notaram "duas aranhas muito pequenas e coloridas no meio das flores". Eles tiraram fotos, e a descoberta foi posteriormente confirmada pela Sociedade Aracnológica Britânica. Somente aranhas fêmeas foram flagradas até agora. Allan Neilson, voluntário da RSPB, afirmou que mais fêmeas foram vistas perto da reserva Lodmoor desde os primeiros registros. "Agora a grande pergunta é: onde estão os machos?", brincou ele. |
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Pesquisadores do Mater Natura descobrem sapinhos minúsculos e coloridos na Mata Atlântica |
![]() Em um artigo publicado na edição do dia 4 de junho na revista científica on-line Peer J, de acesso livre, foi apresentada a descrição das espécies, encontradas nos estados do Paraná e Santa Catarina, entre 800 e 1.200 metros acima do nível do mar. Estas espécies se diferenciam entre elas e outras do gênero, que apresenta grande endemismo, pelas cores e rugosidade em partes do corpo. Antes desse trabalho, haviam sido descritas 21 espécies desse gênero, mais da metade nos últimos 15 anos. "Nós já conhecíamos algumas das espécies do gênero antes deste estudo. O que fizemos então foi procurar outras regiões montanhosas que apresentassem características climáticas e de vegetação parecidas", afirma Marcio Pie, que além de atuar no trabalho de campo, contribuiu com análises e na redação do paper. "Com isso, conseguimos encontrar não só as espécies do estudo, mas também outras que estão no processo de serem descritas". Pode parecer fácil, mas não é. A região escolhida para os estudos fica em uma região de montanhas de difícil acesso na Serra do Mar, dos 1.800 metros. De acordo com Márcio Pie, a grande dificuldade foi o cansaço. "As trilhas para os cumes levam de três a oito horas de caminhada íngreme para chegar ao topo", conta. Mas o céu dos sapinhos tem sofrido pressão em geral por plantações de pinus. Além disso, afirma Pie, a maior parte das espécies novas não estão em Unidades de Conservação. "Estamos trabalhando juntamente com órgãos estaduais e federais para buscar a criação de reservas para assegurar a preservação dessas espécies em longo prazo", afirma Márcio Pie. Outra ameaça é a sensibilidade dos anfíbios às mudanças climáticas.
Fonte: http://novo.maternatura.org.br/news.php?news=749
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