sábado, 20 de dezembro de 2014

Onde está o nó da questão ecológica (I)?

O sentido de uma bioeconomia ou de um ecodesenvolvimento

Por Leonardo Boff, ecoteólogo e escritor
Estamos acostumados ao discurso ambientalista genralizado pela mídia e pela consciência coletiva. Mas importa reconhecer que restringir a ecologia ao ambientalismo é incidir em grave reducionismo. Não basta uma produção de baixo carbono mas mantendo a mesma atitude de exploração irresponsável dos bens e serviços da natureza. Seria como limar os dentes de um lobo com a ilusão de tirar a ferocidade dele. Sua ferocidade reside em sua natureza e não nos dentes. Algo semelhante ocorre com o nosso sistema industrialista, produtivista e consumista.

Especialistas alertam contra modelo poluidor de consumo e política energética



Representante do Greenpeace pediu a aprovação de projetos de lei que incentivam energias alternativas.
Em debate da Comissão do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, nesta quinta-feira (11), especialistas apontaram as causas de eventos climáticos extremos registrados no País, como secas e enchentes, e pediram mudanças na legislação.
Para o representante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Jean Henry Ometto os extremos climáticos têm explicação no aumento da temperatura global e na opção por modelos eficientes ou poluidores de consumo e produção.

Reciclável e de baixo custo, bagaço de cana-de-açúcar pode ser matéria-prima para fabricar embalagens


Pesquisadores do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) em Materiais para Biossistemas (Biosmat), sediado na Faculdade de Zooctenia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, desenvolveram embalagens biodegradáveis e autodesmontáveis para transporte de frutas, hortaliças e bebidas a partir de painéis produzidos com resíduos de bagaço de cana-de-açúcar e resina poliuretana à base de óleo de mamona. Além de ocuparem menos espaço e de serem uma alternativa às caixas de madeira, as embalagens biodegradáveis representam mais uma opção para reaproveitar os resíduos da indústria sucroalcooleira.

Aulas gratuitas em vídeo ensinam como fazer horta orgânica

Produzir os próprios alimentos em casa deixou de ser um hábito do campo.

Produzir os próprios alimentos em casa deixou de ser um hábito do campo e, cada vez mais, ganha força a agricultura urbana. Quem sempre viveu nas grandes cidades pode ter dificuldades em aderir a essa “onda” de alimentação saudável, por isso o CicloVivo divulga o passo a passo para preparar uma horta caseira por meio de vídeo-aulas.

O colapso da civilização urbano-industrial? artigo de José Eustáquio Diniz Alves

forma típica do
O ciclo de ascensão, plenitude e declínio acompanha o processo de evolução das espécies e o ciclo de desenvolvimento das civilizações. Todo ciclo ascendente atinge um zênite antes do colapso. Os dinossauros dominaram o Planeta, antes de serem extintos. Os Impérios Persa, Egípcio, Romano, Maia, Austro-Húngaro, Soviético, dentre outros, colapsaram depois de atingirem o auge civilizacional.

Varejo deve ser promotor do consumo consciente


Arte/Tutu)
Avaliar os impactos dos produtos adquiridos, planejar cada compra, consumir apenas o necessário são algumas ações de consumo consciente, fator essencial para construir uma economia mais verde, baseada em processos produtivos que gerem desenvolvimento sustentável. Nessa cadeia de mudança de modelo de produção, que visa a responsabilidade socioambiental em todo o processo de produção e consumo, o varejo tem alguns papéis fundamentais, segundo especialistas: fornecer informações para o cliente, disponibilizar produtos adequados, incentivar a prática e ser o motor para a criação de itens sustentáveis. 

Parede “térmica” criada por estudantes substitui ventilador e ar-condicionado


(Foto: Divulgação/IAAC)
Estudantes espanhóis do Institute of Advanced Architecture of Cataloniadesenvolveram um material de construção que muda de acordo com a temperatura atmosférica: a cerâmica de hidrogênio, capaz de resfriar o ambiente em dias de calor e de isolar/aquecer o espaço quando as temperaturas caem.

Aprenda como se livrar das formigas em sua casa sem o uso de pesticidas

Maneiras mais sustentáveis de acabar com as formigas sem prejudicar a saúde e o meio ambiente

O uso de substâncias químicas, como  pesticidas, embora eficientes no combate a pragas, via de regra se apresentam prejudiciais à saúde e contaminantes do meio ambiente. Além do mau cheiro e toxicidade ao serem inalados, ao atingirem o solo, essas substâncias são capazes de contaminá-lo, bem como os lençóis freáticos ou poços de água que abasteçam as residências.

Seis tipos de plantas funcionam como repelentes naturais de insetos

Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos

Citronela

Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.

Nove ervas e plantas que servem como remédios naturais e que podem ser cultivadas em casa

Essas ervas e plantas têm usos culinários e também medicinais

Se você está com pequenos problemas que surgem por causa do cansaço ou de falta de resistência, como dores de cabeça e dores de garganta, experimente plantar, em casa, certas ervas em pequenos vasos. Elas podem aliviar diversos desses sintomas. Dê uma olhada:

Uma planta muito simples consegue matar até 98% de células cancerígenas e também frear o diabetes

Propriedades são realmente impressionantes. Confira artigo de Frank Shallenberger

Este texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr. Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da matéria. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:
Eu estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Brasil: muito mais flora em risco de extinção do que se pensava


A Mata Atlântica é um dos biomas brasileiros com maior variedade de espécies. Foto: Agência Brasil

De 43.000 espécies vegetais, mais de 2.000 estão ameaçadas
O Brasil, país mais verde da América Latina, enfrenta o paradoxo de ter muito mais flora em risco de extinção do que se havia calculado originalmente, com consequências potencialmente devastadoras para seu meio ambiente e sua sociedade.

Cidade (ex)verde. A culpa não é só da bolha de calor

“Cuiabá está cada vez mais quente”. “Uma bolha de calor está afetando a cidade”. “O clima está mudando”. São comentários cada vez mais comuns na capital mato-grossense, e não são de agora. Mas será que o clima de uma cidade pode realmente mudar assim? O que leva ao aumento da temperatura e o que pode amenizar esse calor?

Medidor de agrotóxicos na palma da mão

Seis milhões de litros. É o volume usado em 2010 do inseticida metamidofós em lavouras mato-grossenses. Ele está no topo de duas listas: o segundo mais utilizado no estado e na classe mais perigosa à saúde. Uma gota pode matar um homem adulto. O contato com o agrotóxico pode causar paralisias, convulsões, perda de memória e levar até ao desenvolvimento do Mal de Alzheimer.

Dossiê EcoDebate: Riscos e impactos socioambientais da exploração do gás de xisto (shale gas) por fracking

exploração do gás de xisto (shale gas) por fracking

 Rocha a ser fraturada encontra-se a algumas centenas de metros abaixo do aquífero Guarani, que teria riscos de ser contaminado   De onde vem e para onde vai a água utilizada na exploração do gás de xisto? Essas questões geram frequentes polêmicas e debates, uma vez que produtos químicos são utilizados nesse tipo […]

Contra as mudanças climáticas, uma nova primavera silenciosa

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O mais importante na luta contra as mudanças climáticas não é a energia: é o poder. As inúmeras tentativas de contornar esta constatação nua e crua, por meio de soluções candidamente batizadas de ganha-ganha, pela utilização de mecanismos que não ameacem os interesses dos responsáveis pela destruição e pelo gradualismo que acompanha estas tentativas estão nos levando ao fechamento das portas que poderiam manter a temperatura global média num patamar de aumento compatível com a vida civilizada.

A Relação Consumo e o Meio Ambiente, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira

explosão do consumo no século XX
O processo de industrialização da economia mundial, que cresceu de forma exponencial nos últimos 70 anos, acompanhado do crescimento populacional, permitiu um aumento substancial no consumo de produtos, exigindo, como contrapartida, uso intensivo de recursos da natureza, desencadeando, na ponta final, geração de lixo e poluição.

sábado, 6 de dezembro de 2014

2014 pode ser o ano mais quente de que se tem registro

Este ano está prestes a se tornar o mais quente de que se tem registro, afirmou a Organização Meteorológica Mundial (OMM), da ONU, na quarta-feira, 03/12. O calor recorde se deve, principalmente, às altas temperaturas registradas na superfície dosoceanos, que, provavelmente, continuarão elevadas até o fim de dezembro. A OMMaponta que o aquecimento é um fator de desequilíbrio do clima mundial, podendo provocar inundações e secas extremas, de que é exemplo a estiagem em São Paulo, segundo a entidade.

Cientistas criam novo tipo de papel feito de plástico



Químicos da universidade da Califórnia desenvolveram um novo tipo de papel. Feito de plástico, o material pode ser reutilizado por até 20 vezes.

A novidade foi tema de um artigo publicado na última edição da Nature, importante revista de ciência. O novo papel conta com uma camada de corantes químicos que sofrem reações químicas ao entrarem em contato com luz ultravioleta

15 dicas para o consumo consciente da água



crise no abastecimento de água no estado de São Paulo tem sido um problema desde o começo do ano, fato que está fazendo os paulistanos mudarem seus hábitos noconsumo de água em casa. Algumas medidas podem minimizar o dano, como fechar corretamente a torneira e reutilizar a água da máquina de lavar roupas, além de reduzir a conta mensal do serviço. 

O portal Casa.com.br separou 15 dicas que fazem toda diferença para a cidade e para o bolso do consumidor no final do mês.

Experiência mostra impacto de agrotóxicos no organismo

Nos últimos anos, a procura por produtos orgânicos tem crescido.

Em uma pesquisa realizada pela engenheira química Camila C Braghetto Obst , foram selecionadas duas batatas, sendo uma convencional e outra orgânica, no dia 13/05/2014. Ambas foram colocadas em vidros distintos, nas mesmas proporções, tampados e analisadas por quarenta dias.
Durante a decomposição dos alimentos, foi identificado que enquanto a batata orgânica continuava com aspecto preservado e produzia brotos de seu interior, já a convencional murchou e ficou praticamente imersa pela água que ela mesma liberou. A decomposição exalava forte odor mesmo permanecendo sob vedação, enquanto a batata orgânica teve leve mal cheiro perceptível somente quando o recipiente foi aberto. Esta experiência foram expostas na loja Tutto Natural onde os clientes puderam identificar e acompanhar pessoalmente as diferenças entre elas.

Garrafa criada por estudante transforma ar em água

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Uma garrafa que consegue produzir meio litro de água por hora em regiões úmidas, através do condensamento do ar, foi desenvolvida pelo estudante austríaco Kristof Retezár. Detalhe: o recurso é potável.
Batizado de Fontus, o aparelho é acoplado no quadro de uma bicicleta e contém um condensador e uma garrafa, que armazena o líquido produzido.

3 nós climáticos que a COP20 precisa desatar

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Negociadores de mais de 190 países membros da Convenção da ONU sobre o climase reúnem em Lima, no Peru, durante duas semanas, para discutir o futuro do planeta frente às mudanças climáticas e a alta do termômetro.
O encontro é crucial para traçar as bases de um novo acordo mundial que reduza as emissões de gases efeito estufa em nível suficiente para limitar o aumento da temperatura da Terra a 2ºC, em comparação com a era pré-industrial.

Recife terá primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil

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A empresa escolhida foi a chinesa Zhidou, com os modelos Zd e Zdi
Foto: Divulgação

Boa parte das emissões de gases do efeito estufa são provenientes dos escapamentos dos veículos motorizados. Uma alternativa para minimizar o problema é o aluguel de carros elétricos, realidade comum na Europa e na China. Aqui no Brasil, a primeira iniciativa desse tipo será implantada em Recife, entre os meses de dezembro e janeiro.

O festejado cartunista Caco Galhardo assina este sensacional gibi. Ele conta, com ficção e ótimo humor, a história da ciência do clima. Explica como descobrimos que o planeta está esquentando, em 3 versões: português, inglês e espanhol.



CLIQUE EM http://planetasustentavel.abril.com.br/herois-do-clima/pop-pdf.shtml?ln=PT

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

Vozes da mudança - O Brasil na economia de baixo carbono



#RevistaDoClima, em 3a. edição: CLIQUE AQUI http://abr.ai/12nHjLB

O Brasil na economia de baixo carbono. #leiaecompartilhe as Vozes da Mudança.

Emissão de gases do efeito estufa cresceu 7,8% no país, mostra levantamento do Observatório do Clima

Desmatamento
Emissão de gases de efeito estufa cresceu 7,8% no país, mostra levantamento. Foto: Arquivo/Agência Brasil
 
A emissão de gases causadores de efeito estufa no país aumentou 7,8% no ano passado, na comparação com o ano de 2012. O levantamento mostra que houve uma mudança de trajetória negativa para o país, uma vez que, de 2011 para 2012, havia sido registrada queda de 4,7%.

Os impactos da energia eólica, artigo de Roberto Naime

energia eólica

Atualmente se assiste no país uma verdadeira onde de usinas para produção de energia a partir do vento em várias regiões do país. A energia eólica é a energia obtida pelos ventos que são o ar em movimento. É uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares.

O aquecimento global e seus danos irreversíveis, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

“Quando meus olhos estão sujos da civilização,
cresce por dentro deles um desejo de árvores e aves”.
Manoel de Barros

aquecimento global

A civilização urbano-industrial obteve um grande progresso humano nos últimos 240 anos, ao mesmo tempo que protagonizou um grande regresso ambiental. A concentração de gases de efeito estufa (GEE) ultrapassou 400 partes por milhão (ppm), o nível mais elevado dos últimos 800 mil anos. Em consequência, a temperatura média na superfície da Terra e dos oceanos aumentou 0,85ºC entre 1880 e 2012. O nível do mar já subiu cerca de 20 cm, desde 1900. Os cenários para as mudanças climáticas no século XXI são dramáticos.

Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS lança estudo inédito sobre os rumos da sustentabilidade no Brasil

Chamado de “Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil”, documento apresenta recomendações e indicadores propostos por grandes especialistas no país em seis áreas da atividade econômica
Da FBDS
Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), presidida pelo empresário e ambientalista Israel Klabin, lançou hoje (17/11) a segunda fase da coletânea de estudos “Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil”. Na ocasião, foram apresentados, pelos próprios idealizadores, os seis cadernos que compõem o projeto, com indicadores para os seguintes temas: Água, Energia, Transportes, Resíduos sólidos, Agricultura e Mercado Financeiro. A coletânea, que será distribuída para empresas, órgãos do governo e formadores de opinião em geral, apresenta uma radiografia completa dos seis setores da atividade econômica sob o olhar da sustentabilidade, e foi desenvolvida com total autonomia pelos principais especialistas das áreas ao longo de um ano. Durante o evento, os idealizadores do estudo e mais 18 debatedores ligados ao setor econômico, empresarial e de sustentabilidade discutiram sobre os rumos e o impacto do desenvolvimento nos próximos anos, com a presença da Ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e de Israel Klabin.

Estudo ambiental conclui que política tributária prejudica práticas sustentáveis

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A atual política tributária brasileira incentiva atividades poluidoras e prejudica práticas ambientalmente sustentáveis. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), apresentado ontem (18) durante debate sobre finanças verdes no evento Caminhos para o Futuro que Queremos, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e Fundação Konrad Adenauer.

Controle populacional não resolve mudanças climáticas, alerta especialista da ONU

O planeta enfrenta enormes desafios ambientais. Alguns afirmam que o controle populacional é a solução do problema. Para o especialista da ONU Daniel Schensul, a medida não vai ajudar a curto prazo.
Daniel Schensul trabalha para o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), como especialista técnico em população e desenvolvimento. Em entrevista à Deutsche Welle, Schensul tenta explicar a complexa relação entre o crescimento populacional e as mudanças climáticas.

Mudanças climáticas, acordo EUA-China, COP-21 e o Paradoxo de Giddens, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

emissões por queima de combustível fóssil

A Conferência do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Rio 1992, adotou o chamado “Princípio da Precaução” definido como: “Para que o ambiente seja protegido, serão aplicadas pelos Estados, de acordo com as suas capacidades, medidas preventivas. Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental”.

Desmatamento anual caiu 18% na Amazônia Legal, mas tendência é de alta



O governo federal divulgou no dia 26 de novembro a estimativa oficial da taxa de desmatamento na Amazônia Legal. Entre agosto de 2013 e julho de 2014, foram desmatados 4.884 km² de floresta, uma queda de 18% quando comparado ao mesmo período de 2012-2013, quando foram derrubados 5.891 km². Trata-se do segundo menor índice, desde que ele começou a ser produzido o monitoramento, em 1988.

82% da população acham que natureza do país não está protegida adequadamente

preservar

Além do futebol, o brasileiro acaba de revelar que tem outra paixão. Uma pesquisa nacional encomendada pelo WWF-Brasil aponta que a maior parte da população tem um forte sentimento de orgulho pelo meio ambiente e as riquezas naturais do país. A maioria sabe da importância das áreas protegidas para o bem estar humano e acha que a natureza não está sendo tão bem cuidada como como deveria. Os resultados foram apresentados no dia 18 de novembro em Sidney, na Austrália, durante o Congresso Mundial de Parques da IUCN.

O impacto da urbanização na biodiversidade


Até 2050, estima-se que 6,3 bilhões de pessoas viverão nas cidades em todo o mundo, número que representa um aumento de 3,5 bilhões em relação aos dados de 2010. Este é considerado o maior e mais rápido período de expansão urbana da história da humanidade, segundo considerações do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, no prefácio do livro “Panorama da Biodiversidade nas Cidades – Ações e Políticas – Avaliação global das conexões entre urbanização, biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, que acaba de ser publicado em português com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Brasil promulga Acordo Internacional de Madeiras Tropicais



Decreto publicado no dia 6 de novembro, em Diário Oficial da União, promulgou o Acordo Internacional de Madeiras Tropicais, firmado pelo governo brasileiro e países produtores e consumidores do produto, em janeiro de 2006, em Genebra, na Suíça. O acordo tem como objetivos, expressos em seu texto, “promover a expansão e a diversificação do comércio internacional de madeiras tropicais de florestas manejadas de forma sustentável, legalmente extraídas, e promover o manejo sustentável das florestas produtoras de madeiras tropicais”.

Artigo na Science diz que mineração e usinas ameaçam reservas no Brasil



Um artigo (Brazil’s environmental leadership at risk) publicado no dia 6 de novembro na revista “Science” traz a análise feita por pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre os danos que o novo Código de Mineração, em análise no Congresso, e as obras de megaprojetos, como as hidrelétricas, podem causar em áreas de proteção ambiental do país. Segundo o artigo, a implementação do novo marco regulatório de mineração e a implantação de infraestrutura voltada à geração de energia ameaçam as florestas e terras indígenas, e podem tirar do Brasil o posto de referência global em preservação ambiental.