sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Patch Adams


Mas o que queremos é paz, justiça e cuidados para todas as pessoas, em todos os lugares. E Hollywood sabe que esses ideais não vendem entradas, então não colocaram esses elementos nos filmes.
Temos é que fazer do amor a base do nosso sistema de valores. O nosso sistema atual é baseado em cobiça e poder. É isso o que a televisão promove, bem como os governos dos países ricos.


Diariamente 35 mil crianças morrem de fome, e uma morre por falta de água a cada 8 segundos. Isso acontece porque não há ética nem se ensina o amor. Os homens estão no comando, e não as mulheres. Eles amam poder e dinheiro, e impõem isso ao resto do mundo. No seu país, as pessoas se interessam mais por beleza e por esportes do que pelo cuidado das florestas ou dos povos indígenas.
O amor é a coisa mais importante do mundo, certo? Mas não há uma escola no mundo, da pré-escola ao segundo grau, que dedique uma única hora de aula ao amor. Mas todas ensinam a cada semana cinco horas de matemática, cinco de história e cinco de línguas. Nada disso é mais importante do que o amor. Imagine como o mundo seria se as crianças recebessem semanalmente cinco horas de aulas de amor por 13 anos! Os homens ainda não perceberam que o amor não é sexo, o amor é uma habilidade.
Mas por que as pessoas no seu país se interessam mais pelo futebol do que pelas crianças assassinadas nas ruas do Rio? E por que é radical fazer tais perguntas? Por que o Brasil se interessa mais por mulheres jovens e bonitas do que pelo fato de que a cada ano 27 mil espécies de plantas e animais se extinguem? Eu venho ao Brasil para falar pela sua natureza e por todas as pessoas feridas. Eu quero ser a voz deles.
Fonte de pesquisa - Revista Galileu

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