terça-feira, 26 de abril de 2011




Capim Elefante plantado em aterro sanitário produz biocombustíveis

Na Inglaterra, aterros sanitários desativados são usados para plantio de capim elefante para produzir biocombustíveis. Biodigestores usarão o gás metano para gerar a eletricidade necessária à produção dos combustíveis.

Aterros sanitários desativados são vistos como estorvo ou terreno desperdiçado. Como vimos no morro do Bumba, em Niterói, sem governança adequada, constituem fator enorme de risco a populações de baixa renda buscando espaço urbano para residir, mesmo em habitações precárias. Na Inglaterra encontraram uma solução criativa; plantar capim elefante e produzir biocombustíveis.
O capim elefante oferece muitas vantagens para esse uso. Cresce rápido. Tem grande eficiência energética. Sequestra carbono no crescimento e aumenta a fixação do carbono no solo. Sua eficiência energética, decorre do processo de fotossíntese C4, que é a rota de fixação de CO2 que ocorre em gramíneas tropicais, como o capim elefante e plantas como a cana-de-açúcar e na cevada, resultando em compostos de 4 carbonos. No Brasil cultivamos o capim elefante, originário da África, desde os anos 1920.
Aterro sanitário é uma necessidade absoluta e a nova lei de resíduos sólidos determina que sejam implantados para acabar com os lixões. O aterro saturado, não precisa ser um estorvo. Ele tem valor econômico, pode gerar renda e emprego e continuar sendo um recurso importante na mitigação da mudança climática e na despoluição do ambiente.
fonte: http://www.ecopolitica.com.br

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