quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


Metais pesados contidos nas lâmpadas de LED podem causar danos à saúde



Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, concluiu que os diodos emissores de luz, conhecidos pela sigla LED, podem representar um perigo à saúde. A grande quantidade de metais pesados contidos nas lâmpadas foi o elemento mais preocupante.
As lâmpadas de LED são consideradas as mais econômicas, tendo gastos reduzidos em até 90%, se comparadas às lâmpadas incandescentes. Elas também têm a maior vida útil, chegando a 50 mil horas de uso. No entanto, a preocupação dos cientistas se deu pelo fato de conterem metais pesados, como chumbo e arsênico, em sua composição.

Para que o estudo fosse feito os pesquisadores analisaram três utensílios diferentes equipados com os diodos, sendo eles: luzes de natal, semáforos e faróis de automóveis. Quando as lâmpadas vermelhas foram estudadas descobriu-se uma quantidade de chumbo oito vezes mais alta do que o percentual permitido no estado na Califórnia. Nas luzes brancas o metal contido em excesso foi o níquel. Foi determinado também que quanto maior a potência da lâmpada, maior é a quantidade de metais pesados contidos nela.
O relatório levanta a questão dos cuidados que devem ser tomados ao manusear esses equipamentos devido à contaminação que pode ocorrer por causa dos metais tóxicos. O alerta feito é de que ao se deparar com uma lâmpada quebrada, desse tipo, a pessoa não tenha contato direto com os cacos e use luvas e máscaras.
Outra preocupação abordada da pesquisa é o fato de que esses diodos emissores de luz são liberados para serem descartados em aterros sanitários juntamente com outros resíduos comuns. Os pesquisadores lembram que esse é um risco grande, já que os metais contidos nas lâmpadas podem contaminar o solo e até a água.
O fator positivo é que as descobertas não significam que devemos parar de usar os diodos, pois existem alternativas para substituir os metais pesados contidos em sua composição. Para o chefe do departamento de Saúde e Prevenção de Doenças da Universidade da Califórnia, Oladele Ogunseitan, o estudo pode servir de incentivo para que essas mudanças sejam feitas e as legislações sejam mais duras. Com informações do O Eco.
fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia.php

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