Designer usa técnica de refração para manter moscas longe de alimentos
O designer mexicano José de la O criou uma esfera anti-mosca ecologicamente correta, baseada em uma técnica antiga usada tradicionalmente em comércios de alimentos ao ar livre: a refração da água. (Imagem:Divulgação)
O designer mexicano José de la O criou uma esfera anti-mosca ecologicamente correta, baseada em uma técnica antiga usada tradicionalmente em comércios de alimentos ao ar livre: a refração da água. A utilização de um saco plástico cheio de água pendurados no teto de quiosques nas ruas, é uma forma de espantar as moscas para longe na maioria dos mercados urbanos de alimentos.
Foi pensando nisso que o designer mexicano criou a esfera anti-mosca e a colocou à venda pela internet. O conceito tem como tese, a refração que pode confundir algumas espécies de insetos, especialmente a mosca, que conta com um conjunto de olhos imensamente sensíveis dos quais permitem que vejam simultaneamente em múltiplas direções. O senso de direção destes animais baseia-se na direção da qual provém a luz do sol e de acordo com entomologistas (que estudam insetos), a luz refratada confunde o inseto e ele foge.
Embora algumas pessoas acreditem que sacos plásticos transparentes com água afastem diversos tipos de insetos voadores, a maioria acredita que o sucesso desta técnica sirva somente para moscas dotadas de olhos complexos.
Há controvérsias quanto à eficácia desta metodologia, críticos definem como lenda e atribuem as histórias de sucesso às pessoas que confundem a correlação e causa, ou seja, para medir a eficácia é necessário considerar a frequência com que estes animais ocorrem. De qualquer forma, a mosca pode carregar nas patas milhões de microorganismos que, dependendo da quantidade, causam doenças.
Além da solução oferecida por José de la O, as pessoas podem fazer os seus próprios repelentes, usando apenas um saco transparente e água. Assim, a exposição dos alimentos às doenças transmitidas por insetos pode ser reduzida consideravelmente.
Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2253
Nenhum comentário:
Postar um comentário