NASA confirma degelo na Antártida
NASA desmente pesquisas anteriores que apontavam diminuição no ritmo de degelo na Antártida
A Agência Espacial Americana usou dados coletados por satélites para anunciar que o continente vem perdendo mais de 100 km3 de gelo ao ano desde 2002.
A NASA explica que os dados que apontam a diminuição no derretimento não levam em conta a grande quantidade de gelo abaixo da superfície - e que é preciso entender a geografia do continente para investigar melhor a questão.
Dois terços da Antártida são formados por um grande deserto gelado - o Leste. Essa região é composta por uma placa contínua do tamanho da Austrália e coberta com dois quilômetros de gelo. Para se ter uma idéia, caso ele fosse todo derretido aumentaria em 60 metros o nível do mar no mundo.
Lá, pouco ou nenhum degelo vem ocorrendo. Radares e satélites mostram pouca perda de massa no Leste - e, o pouco que derrete nas bordas, é compensado pelo acúmulo de mais neve no centro.
O lado Oeste, no entanto, é bastante diferente. Por ser composto de uma série de ilhas, ele tem grande parte de seu gelo em contato com o mar, e ao na terra firme. Algumas partes ficam a até 1,7 km abaixo da linha da água - e é aí que mora o problema.
O lado Oeste, no entanto, é bastante diferente. Por ser composto de uma série de ilhas, ele tem grande parte de seu gelo em contato com o mar, e ao na terra firme. Algumas partes ficam a até 1,7 km abaixo da linha da água - e é aí que mora o problema.
Desde a década de 90 a NASA vem acompanhando o que se passa nessas zonas submersas. Informações coletadas entre 1992 e 1996 pelo oceanógrafo Eric Rignot mostraram que o maior dos glaciares do lado Oeste está perdendo gelo - não na parte exposta, mas na submersa. Na época, constatou-se que a causa seria o aquecimento das águas mas, com apenas alguns anos de dados, não era ainda possível determinar se era um acontecimento natural, temporário, uma anomalia ou uma conseqüência do aquecimento global.
fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias
fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias
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