terça-feira, 5 de junho de 2012


Especial - Dia do Meio Ambiente

Derretimento das calotas polares l l Foto: National Geographic
O site CicloVivo nasceu junto com a Semana Internacional do Meio Ambiente, em 2010, e para comemorar preparamos uma série especial sobre os fatores que formam o meio em que vivemos. A preocupação com as mudanças climáticas foi o ponto de partida para uma semana dedicada à conscientização e valorização do nosso planeta.

Aquecimento global é o nome dado ao aumento da temperatura no planeta. Apesar de ser algo natural, nos últimos anos ele tem aumentado de forma excessiva e os grandes responsáveis por isso são os seres humanos. A industrialização e a descoberta dos combustíveis fósseis contribuíram muito para que chegássemos ao nível ambiental em que estamos atualmente.
A queima dos combustíveis fósseis, bem como o desmatamento, libera gases de efeito estufa na atmosfera. Isso impede a saída da radiação solar, aumentando a temperatura na Terra. Entre os gases mais perigosos estão o dióxido de carbono, que provém da queima de combustíveis fósseis; e do gás metano, advindo da exploração destes combustíveis, das queimadas das florestas, aterros sanitários, emitido pelos gados ruminantes, entre outras coisas.
Mais da metade de todas as emissões de carbono liberadas na atmosfera são geradas por cinco países, segundo um ranking de emissões de gases estufa publicado em dezembro de 2011, durante a COP 17, negociaçõesclimáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) em Durban, África do Sul.
China, Estados Unidos, Índia, Rússia e Japão lideram a lista, seguidos de Brasil, Alemanha, Canadá, México e Irã, de acordo com a lista,
Os primeiros dez países da lista são responsáveis por dois terços das emissões globais. Três dos seis maiores emissores são gigantes emergentes que demandam energia e desenvolvem suas economias a uma velocidade vertiginosa.
Os impactos ambientais causados pela poluição do ar são sentidos principalmente nos países pobres e em desenvolvimento, que têm a grande maioria de seus problemas agravados com o aquecimento global.
Diante de todos os perigos que o aumento da temperatura pode e já tem causado, foram criados acordos internacionais que estipulam metas, prazos e estratégias para a redução das emissões de carbono. O mais importante deles foi o Protocolo de Kyoto, direcionado especificamente aos países desenvolvidos que estão entre os maiores poluidores mundiais.
Esse acordo, assinado em 1997, entrou em vigor somente em 2005. A partir de então, as chances de o carbono se tornar moeda de troca aumentou. Hoje, isso é realidade através do mercado de “Créditos de Carbono”, que possibilita a negociação de contribuições monetárias em troca da redução de determinada quantidade de carbono. As negociações acontecem principalmente entre os países desenvolvidos e os emergentes.
Entre as medidas necessárias para reduzir a poluição está o desenvolvimento de fontes limpas de energia, que ao contrário do petróleo e dos outros combustíveis fósseis, sejam renováveis e menos poluentes. Diversos tipos já foram desenvolvidos e ganham cada vez mais força em todo o cenário mundial, como são os casos das energias eólica, solar, geotérmica, hidráulica, maremotriz, de ondas e dos biocombustíveis.
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Carlos Nobre, exalta a necessidade de agirmos agora para que a humanidade não sofra ainda mais no futuro: “É importante agir de forma efetiva para que não tenhamos a confirmação dos cenários mais pessimistas. As medidas para estabilizar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa é um compromisso moral com as futuras gerações”.
Nós do CicloVivo convidamos você a repensar seus hábitos e atitudes. Mudanças no modo em que vivemos hoje são necessárias para preservarmos a saúde do nosso planeta.
Redação CicloVivo

 Planeta Terra l Foto: Nasa

 Poluição industrial l Foto: National Geographic

 Furacão Katrina l Foto: Nasa

 Queimadas l  l Foto: National Geographic


 Animais em perigo de extinção l Foto: National Geographic

 Seca l Foto: National Geographic

 Falta d'água l Foto: National Geographic

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