segunda-feira, 20 de maio de 2013

Primeiro banco verde do mundo empresta R$ 1,97 bilhão nos primeiros meses de operação


O Banco de Investimentos Verdes Britânico (GIB), o pioneiro a se focar exclusivamente em projetos de energia limpa, afirmou ter liberado 635 milhões de libras (R$ 1,97 bilhão) nos primeiros cinco meses de funcionamento.
O banco, que abriu as portas em novembro de 2012 e foi capitalizado com três bilhões de libras pelo governo britânico, já apoiou 11 projetos, sendo que a maioria está relacionada com a produção de energia a partir de resíduos.

A Grã-Bretanha precisa cortar drasticamente suas emissões de carbono até 2020 e, para isso, o GIB foi estabelecido em Edimburgo para ajudar o financiamento de projetos que reduzam a intensidade de gases do efeito estufa.
O maior acordo feito pelo banco, que emprega 74 pessoas e deve aumentar sua equipe para 100 até o fim do ano, foi de 125 milhões de libras para financiar o programa governamental de melhorar a eficiência dos sistemas de isolamento climático de residências, conhecido como Green Deal.
O banco afirma que seus próprios investimentos ajudaram a liberar mais de 1,7 bilhão de libras de outras fontes.
Por exemplo, o empréstimo de 100 milhões de libras para a empresa de energia Drax, facilitou que outros 890 milhões de libras fossem disponibilizados para possibilitar que a Drax modernizasse metade de suas instalações para que queimassem biomassa em vez de carvão.
“Hoje os resultados mostram que o banco está fazendo exatamente o que ele foi criado para fazer, atrair o capital privado, e não substituí-lo”, afirmou Vince Cable, secretário de Negócios da Grã-Bretanha, que ajudou a criar a instituição.
A eficácia do banco tem sido criticada, já que ele não pode pegar dinheiro emprestado para si próprio.
A concessão de poderes para que o banco erga fundos é esperada para 2015, mas o governo afirmou na quinta-feira que o banco não tem necessidade de pegar nada emprestado no curto e médio prazo.
“O nível de capitalização do GIB depois de 2014/2015 será determinado na próxima revisão de gastos”, afirmou uma porta-voz do Departamento de Negócios.
Traduzido por Fabiano Ávila
Leia o original (inglês)


fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=733979

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