
Um dos mais graves problemas brasileiros diz respeito ao destino do lixo produzido no país. Por dia são gerados mais de 230 mil toneladas de resíduos domiciliar e comercial, sendo que grande parte deles ainda é incinerada, ao invés de ser reutilizada ou reciclada.
A região metropolitana de São Paulo tem, pelo menos, três projetos de construção de usinas de incineração de resíduos. É o caso de Barueri, que pretende investir R$ 160 milhões em uma instalação, e outros municípios que têm projetos para incinerar 500 toneladas de lixo por dia.
A tendência à incineração cresce à medida em que as cidades ficam com seus aterros esgotados. Além disso, a coleta e o transporte de resíduos custa às prefeituras bilhões de reais por ano, o que faz com que os riscos da incineração (emissão de dioxinas e furanos, cancerígenos, dependendo da temperatura) e os prejuízos para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis sejam deixados em segundo plano.
Por mais que o Congresso estabeleça, por lei, que os lixões devem ser desativados, no projeto Política Nacional de Resíduos Sólidos, e que as empresas e municípios criem programas de manejo e proteção ambiental, a pressão em favor da incineração ainda é muito forte. As grandes empreiteiras da área de coleta de lixo ainda exercem grande influência nas políticas públicas e financiar soluções sustentáveis para o destino dos resíduos parece ser sempre a última opção.
fonte: http://www.fecomercio.com.br/sustentabilidade/2013/04/tendencia-a-incineracao-cresce-apesar-de-lei-que-preve-fim-dos-lixoes/#
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