quinta-feira, 30 de maio de 2013

TENDÊNCIA À INCINERAÇÃO CRESCE, APESAR DE LEI QUE PREVÊ FIM DOS LIXÕES




Um dos mais graves problemas brasileiros diz respeito ao destino do lixo produzido no país. Por dia são gerados mais de 230 mil toneladas de resíduos domiciliar e comercial, sendo que grande parte deles ainda é incinerada, ao invés de ser reutilizada ou reciclada.
A região metropolitana de São Paulo tem, pelo menos, três projetos   de construção de usinas de incineração de resíduos.   É o caso de Barueri,  que pretende investir R$ 160 milhões em uma instalação, e outros municípios que têm projetos para incinerar 500 toneladas de lixo por dia.

A tendência à incineração cresce à medida em que as cidades ficam com seus aterros esgotados. Além disso, a coleta e o transporte de resíduos custa às prefeituras bilhões de reais por ano, o que faz com que os riscos da incineração (emissão de dioxinas e furanos, cancerígenos, dependendo da temperatura) e os prejuízos para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis sejam deixados em segundo plano.
Por mais que o Congresso estabeleça, por lei, que os lixões devem ser desativados, no projeto Política Nacional de Resíduos Sólidos, e que as empresas e municípios criem programas de manejo e proteção ambiental, a pressão em favor da incineração ainda é muito forte. As grandes empreiteiras da área de coleta de lixo ainda exercem grande influência nas políticas públicas e financiar soluções sustentáveis para o destino dos resíduos parece ser sempre a última opção.

fonte: http://www.fecomercio.com.br/sustentabilidade/2013/04/tendencia-a-incineracao-cresce-apesar-de-lei-que-preve-fim-dos-lixoes/#
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