
Para enfrentar a poluição da água, que compromete a qualidade de vida, a economia, e, principalmente, a sobrevivência das pessoas, a comunidade científica vem desenvolvendo alternativas simples e bem inusitadas, que utilizam apenas recursos naturais de baixo custo para “virar o jogo” em nome da sustentabilidade. Separamos cinco soluções que a ciência encontrou, na própria natureza, para garantir o consumo de água limpa para todas as pessoas.

Foto: Fernando Stankuns/Flickr
Cascas de banana
Depois de ficarem uma semana expostas ao sol, as cascas de banana produzem um pó capaz de retirar 65% dos metais pesados encontrados numa amostra de água contaminada, sobretudo urânio, cádmio, chumbo e níquel. O método simples foi desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e, além de encontrar uma destinação viável para o resíduo orgânico, também não utiliza energia elétrica ao longo do processo.
Depois de ficarem uma semana expostas ao sol, as cascas de banana produzem um pó capaz de retirar 65% dos metais pesados encontrados numa amostra de água contaminada, sobretudo urânio, cádmio, chumbo e níquel. O método simples foi desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e, além de encontrar uma destinação viável para o resíduo orgânico, também não utiliza energia elétrica ao longo do processo.

Foto: Saucy Salad/Flickr
Coentro
Muito utilizada na culinária brasileira, a erva aromática consegue retirar vários metais pesados da água, como o níquel. A descoberta veio depois que um grupo de pesquisadores mexicanos observou a eficiência do coentro na desintoxicação do organismo, e passou a utilizar o potencial da planta para filtrar as águas de um importante sistema de irrigação nas proximidades da Cidade do México.
Muito utilizada na culinária brasileira, a erva aromática consegue retirar vários metais pesados da água, como o níquel. A descoberta veio depois que um grupo de pesquisadores mexicanos observou a eficiência do coentro na desintoxicação do organismo, e passou a utilizar o potencial da planta para filtrar as águas de um importante sistema de irrigação nas proximidades da Cidade do México.

Foto: SoraZG/Flickr
Cebola e Alho
Os indianos da Universidade de Deli montaram um filtro com pedaços de cebola e alho, e comprovaram que os vegetais utilizados para dar sabor às refeições também são capazes de retirar altas quantidades de ferro, chumbo, mercúrio, estanho e até arsênico do líquido contaminado. A alternativa é uma solução natural e de baixo custo, viável para o mundo inteiro – sobretudo para o país, que, além de enfrentar um cenário ambientalmente degradado, também possui boa parte de sua população abaixo da linha da pobreza.
Os indianos da Universidade de Deli montaram um filtro com pedaços de cebola e alho, e comprovaram que os vegetais utilizados para dar sabor às refeições também são capazes de retirar altas quantidades de ferro, chumbo, mercúrio, estanho e até arsênico do líquido contaminado. A alternativa é uma solução natural e de baixo custo, viável para o mundo inteiro – sobretudo para o país, que, além de enfrentar um cenário ambientalmente degradado, também possui boa parte de sua população abaixo da linha da pobreza.

Foto: alisman/SXC.HU
Acácia branca
As flores e folhas da acácia branca conseguem deixar límpida a água turva e escondem propriedades milagrosas que matam muitos dos vírus e bactérias que se reproduzem na água contaminada, responsáveis por várias doenças preocupantes – como, por exemplo, a diarreia, uma das que mais fazem vítimas ao redor do mundo.
As flores e folhas da acácia branca conseguem deixar límpida a água turva e escondem propriedades milagrosas que matam muitos dos vírus e bactérias que se reproduzem na água contaminada, responsáveis por várias doenças preocupantes – como, por exemplo, a diarreia, uma das que mais fazem vítimas ao redor do mundo.

Foto: Hollyereid/SXC.HU
Extrato de cacto
Pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, em Tampa (EUA), descobriram que o líquido retirado do cacto pode remover todos os sedimentos e exterminar as bactérias encontradas na água contaminada, por meio de um método barato e eficiente. A prática faz parte da tradição dos astecas, e já era realizada México bem antes da realização da pesquisa norte-americana.
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