domingo, 25 de novembro de 2012

Efeito estufa aumenta em São Paulo


Além de agravar o aquecimento global, o efeito estufa também se concentra em regiões localizadas, formando ilhas de calor em São Paulo. Foto: Deadoll/Flickr


A capital paulista não conseguirá cumprir o acordo de redução de emissões de gases de efeito estufa até 2012. Pelo contrário – ainda que ligeiramente, os níveis de poluentes lançados na atmosfera nos últimos anos em São Paulo aumentaram.

Economia aquecida, carros mais baratos, cidadãos com mais poder aquisitivo – estas são as causas do efeito estufa na cidade de São Paulo, apuradas pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, no Inventário de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa do Município de São Paulo, documento que será novamente publicado daqui a cinco anos.
Divulgados na última segunda-feira (12), os dados do Inventário mostram que cada cidadão paulistano emitiu, em média, 1,5 tonelada de gás carbônico durante o ano passado. A quantidade é bem inferior às emissões registradas em Nova York, por exemplo – onde cada habitante produz seis toneladas ao ano.
Mesmo com o aumento registrado, há especialistas que acreditam que o estudo mostra um avanço no controle de emissões de carbono na cidade de São Paulo. Isso porque, embora a frota de carros tenha aumentado, também cresceu o uso de combustíveis renováveis, como o etanol. No entanto, os transportes são responsáveis por 80% das emissões na cidade.
De acordo com Paulo Saldiva, professor do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, a redução das emissões de carbono só ocorrerá quando os meios de transporte público tiverem eficiência na cidade. “Precisamos parar de emitir sinais contrários, como construir novas pistas na Marginal, e investir em transporte público”, disse.
Além de agravar o aquecimento global, o efeito estufa também se concentra em regiões localizadas, formando ilhas de calor nas cidades. Em São Paulo, o fenômeno é notado nas regiões mais populosas – no centro, que tem as piores condições de trânsito, e nas periferias, onde há um número maior de residências construídas. Com informações doEstadão.
fonte: ciclovivo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário