Com vários pronunciamentos, dirigentes da ONU assinalaram no início deste mês que já estamos a menos de mil dias do final de 2015, prazo para que se cumpram os chamados Objetivos do Milênio, dos quais ainda estamos bastante distantes - basta lembrar, como alguns deles fizeram e foi mencionado aqui na semana passada, que neste mundo de 7 bilhões de habitantes, embora 6 bilhões possuam telefones celulares, 2,5 bilhões não têm em suas casas instalações sanitárias adequadas e mais de 1 bilhão defecam ao ar livre. Não significa que não tenha havido progressos expressivos também: desde 1990 caíram pela metade os índices de extrema pobreza, assim como diminuíram a mortalidade infantil e materna; aumentou em 2 bilhões o número de pessoas com acesso a água potável; atingiram-se recordes nas matrículas escolares, tanto de meninos como de meninas. Mas ainda há muito a fazer, já que 40% da humanidade vive com menos de US$ 2,00 (R$ 4,00 por dia) e são graves muitos dos problemas de saúde.