Em janeiro, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, publicou um artigo no jornal norte-americano Washington Post destacando que as mudanças climáticas deveriam estar no topo da agenda internacional, pois o aquecimento global põe em risco qualquer desenvolvimento que for conseguido em outros setores, inclusive o econômico.
Nesta terça-feira (2), Kim voltou a declarar que as mudanças climáticas são “uma ameaça fundamental” para o desenvolvimento econômico.
“Se não agirmos agora para mitigar as mudanças climáticas, deixaremos um planeta irreconhecível para nossos filhos e netos. Para piorar, serão os mais pobres - justamente os que contribuíram menos com as emissões de gases do efeito estufa que causa o aquecimento global - que sofrerão mais as consequências do fenômeno”, afirmou.
O Banco Mundial está em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI) tentando chamar a atenção de governos e da iniciativa privada para as mudanças climáticas.
Na semana passada, o FMI divulgou um estudo recomendando o fim dos subsídios para os combustíveis fósseis como uma maneira eficiente de diminuir as emissões mundiais. Segundo a entidade, os países gastam anualmente US$ 1,9 trilhão para bancar as indústrias do petróleo, gás e carvão.
Para Kim, as evidências do aquecimento global já estão sendo sentidas em todo o planeta, com a produção agrícola sendo afetada e cada vez mais eventos climáticos extremos acontecendo.
O presidente do Banco Mundial afirmou ainda que pretende usar seu cargo para ajudar a financiar transformações nos países em desenvolvimento através de financiamentos e empréstimos. “Os impactos das mudanças climáticas são desproporcionais, afetando principalmente nações africanas e asiáticas.”
fonte; http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=733587
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