
A Associação Europeia de Eletricidade Térmica e Solar, juntamente com o Greenpeace, fez uma análise da eficiência do protótipo. De acordo com o estudo, seria necessário utilizar a tecnologia uma área de apenas 2% do Deserto do Saara para produzir energia limpa para todo o mundo.
Apelidado de HCPVT, o sistema é como um grande prato parabólico, equipado com diversas faces de espelho, capaz de produzir a energia de “dois mil sóis”. O protótipo é inteligente, assim o sistema é disposto de acordo com a posição do sol, de forma a aproveitar ao máximo a energia que ele oferece.
Os raios de sol que se refletem nos espelhos são direcionados aos receptores, em que cada pequeno chip de 1x1 centímetro instalado é capaz de converter de 200 a 250 watts ao longo de oito horas de um dia tipicamente quente. A refrigeração direta aplicada ao HCPVT foi inspirada no sistema de bombeamento do corpo humano.
“Pretendemos usar células fotovoltaicas de tripla junção em um módulo de microcanais, que pode converter diretamente mais de 30% da energia coletada do sol em eletricidade. Isso ainda permite a eficiência de 50% na recuperação do calor”, explica Bruno Michel, gerente de embalagem térmica da IBM, em material divulgado pela empresa.
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