A sustentabilidade dos cosméticos naturais
Principais preocupações dizem respeito aos impactos do extrativismo comercial sobre a floresta e a regulamentação do acesso das empresas aos insumos
A expansão da indústria de cosméticos naturais ou à base de produtos naturais tem resultado em fortes questionamentos nos países detentores da biodiversidade sob dois distintos aspectos. O primeiro está associado aos ecologistas e protetores do meio ambiente, que questionam os impactos do extrativismo comercial sobre a floresta e sobre as populações tradicionais.
O uso de insumos naturais, tanto para as empresas de cosméticos tradicionais ou para as especializadas em produtos naturais, tem por limite a escala da coleta e a sustentabilidade da floresta. Na grande maioria dos casos, a indústria busca novos cultivares que garantam a escala de produção dos insumos.
Desenvolvimento da biotecnologia
Tanto na indústria farmacêutica quanto na de cosméticos, o desenvolvimento da biotecnologia e, em particular, da engenharia genética, vem facilitando o cultivo de plantas aromatizadas longe do seu habitat natural, passando do extrativismo ao cultivo.
Esse é o caso do Ginkgo biloba, originário da China, que é produzido, atualmente, na França e nos Estados Unidos, e do mel, no Egito, na elaboração de maquiagem (a partir da resina das colmeias) e de depilatórios, que são utilizados até os dias de hoje.
Coleta de matéria-prima
O segundo questionamento diz respeito à institucionalização da coleta de matéria-prima que supra os bancos genéticos para a bioprospecção de moléculas que serão sintetizadas quimicamente. A regulamentação do acesso das empresas de cosméticos aos recursos naturais é imprescindível, uma vez que a grande maioria delas localiza-se nos países industrializados do Norte, enquanto os recursos predominam nos países do Sul.
Nesse caso, requer-se a institucionalização da coleta de materiais, em particular da flora, para evitar a biopirataria e/ou a extinção das espécies incorporadas no processo de produção. A Convenção da Biodiversidade está negociando as questões das patentes e dos direitos de propriedades dos agricultores e das populações nativas.
O uso de insumos naturais, tanto para as empresas de cosméticos tradicionais ou para as especializadas em produtos naturais, tem por limite a escala da coleta e a sustentabilidade da floresta. Na grande maioria dos casos, a indústria busca novos cultivares que garantam a escala de produção dos insumos.
Desenvolvimento da biotecnologia
Tanto na indústria farmacêutica quanto na de cosméticos, o desenvolvimento da biotecnologia e, em particular, da engenharia genética, vem facilitando o cultivo de plantas aromatizadas longe do seu habitat natural, passando do extrativismo ao cultivo.
Esse é o caso do Ginkgo biloba, originário da China, que é produzido, atualmente, na França e nos Estados Unidos, e do mel, no Egito, na elaboração de maquiagem (a partir da resina das colmeias) e de depilatórios, que são utilizados até os dias de hoje.
Coleta de matéria-prima
O segundo questionamento diz respeito à institucionalização da coleta de matéria-prima que supra os bancos genéticos para a bioprospecção de moléculas que serão sintetizadas quimicamente. A regulamentação do acesso das empresas de cosméticos aos recursos naturais é imprescindível, uma vez que a grande maioria delas localiza-se nos países industrializados do Norte, enquanto os recursos predominam nos países do Sul.
Nesse caso, requer-se a institucionalização da coleta de materiais, em particular da flora, para evitar a biopirataria e/ou a extinção das espécies incorporadas no processo de produção. A Convenção da Biodiversidade está negociando as questões das patentes e dos direitos de propriedades dos agricultores e das populações nativas.
fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br
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