Instituto Trata Brasil divulga ranking nacional de saneamento básico
Foram avaliados oito indicadores: água, coleta, tratamento, investimentos, novas ligações de água, novas ligações de esgoto, perdas e evolução de perdas. l Foto: Mayra Rosa/CicloVivo
O Ranking do Saneamento, feito pelo Instituto Trata Brasil apresenta a situação do saneamento básico nas cem maiores cidades brasileiras. A pesquisa tem a São Paulo na 18ª colocação. Santos, no litoral paulista, foi o município melhor ranqueado.
O estudo contou com o apoio de uma consultoria especializada em saneamento básico e com a base de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, publicado pelo Ministério das Cidades.
A pontuação dos municípios foi estabelecida a partir da somatória das análises de oito indicadores: água, coleta, tratamento, investimentos, novas ligações de água, novas ligações de esgoto, perdas e evolução de perdas.
No primeiro quesito, atendimento em água tratada, a análise mostrou que as cem maiores cidades brasileiras estão acima da média nacional e, atualmente, 90,94% de sua população possui acesso à água limpa. Quando o assunto é coleta de esgoto os números já não são tão bons. O índice diz que essas redes estão em 59% das áreas analisadas. O cuidado com o tratamento de esgoto é ainda pior, 36,28%, um dos quesitos que está abaixo da média brasileira.
O Rio de Janeiro foi a cidade que construiu mais ligações de esgoto em 2010. Já Belo Horizonte, Santos, Jundiaí, Franca e Piracicaba informaram ter atingido a universalização neste quesito, sendo estes os grandes destaques nacionais.
Um dos temas bastante importantes e que devem ser prioridade nas novas políticas públicas em relação ao saneamento básico é o aumento na eficiência dos sistemas e a redução na quantidade de água perdida nas redes. Nas cem maiores cidades brasileiras aproximadamente 40% da água se perde no caminho entre as centrais e os usuários. Este é um alerta de que é necessário mudar a forma como os municípios estão investindo no setor, pois entre 2009 e 2010 a melhora nas perdas de água foi de apenas 6%.
fonte: ciclovivo.com.br
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