quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pesquisadores australianos se mostram pessimistas em relação ao “Continente de Plástico”




As grandes concentrações de resíduos sólidos nos oceanos, conhecidas como “sopa de plástico”, têm perspectiva de continuar aumentando nos próximos 500 anos, apesar dos esforços pra reduzir o problema, segundo pesquisadores australianos.

A formação desses blocos de lixo nos oceanos é lenta, mas sua presença tem impacto negativo de longo prazo, destacou o cientista Erik Van Sebelle, um dos autores da pesquisa feita pelo Conselho Australiano de Investigação. “Mesmo que deixemos de jogar lixo plástico nos oceanos, essas massas seguirão crescendo”, comentou em entrevista publicada na última terça-feira.
Formadas pela ação das correntes superficiais marítimas, crescem devido ao acúmulo de todo o plástico que já foi lançado ao mar, não necessariamente naquele local, explicou o especialista.
Em 1997, o oceanógrafo Charles Moore descobriu a denominada “Grande Porção de Lixo do Pacífico”, também conhecida como “Continente de Plástico”, uma zona de detritos que se estende entre a costa da Califórnia, nos Estados Unidos, rodeia o Havaí e chega até o Japão. Essas superfícies de lixo concentram grandes quantidades de plástico e outros resíduos.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 13 mil partículas de lixo plástico são encontradas em cada quilômetro quadrado do mar, mas o problema é maior no Norte do Pacífico.
As partículas plásticas – um mistura rica em produtos químicos tóxicos – são aspiradas por espécies marinhas. Pássaros e peixes morrem por confundirem as partículas plásticas com alimento. Estudos já comprovaram que até mesmo os plânctons, a base da cadeia alimentar, já são impactados.
Com informações de agências
fonte: blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/biodiversidade-marinha

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