domingo, 22 de julho de 2012

Atlas da Mata Atlântica

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Mapear e monitorar a situação da Mata Atlântica e seus ecossistemas associados é a principal missão do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, hoje uma ferramenta consagrada para o conhecimento do bioma pela sociedade. A iniciativa é marcada por um convênio pioneiro entre a Fundação e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Sua primeira edição, lançada em 1990, revelou a gravidade da situação da floresta, que possuia menos de 8% de sua formação original. Desde então, as informações sobre as alterações na vegetação nativa são sempre atualizadas, fornecendo meios para monitorar, controlar e definir novas Unidades de Conservação. As análises compreenderam períodos de cinco anos até 2005, e a partir daí o Atlas foi publicado num perído menor de tempo, entre 2005 e 2008, 2008 e 2010, e 2010 a 2012.
Além de revelar a pressão humana sobre os remanescentes florestais e como se dá o processo de desmatamento, os dados apontam a elevada fragilidade da Mata Atlântica, com fragmentos isolados e ameaçados pela perda de biodiversidade. De outro lado, há boas notícias, como a de áreas que vêm se recuperando e, neste caso, reforçam o papel das florestas em estágio inicial e médio de regeneração, como orienta a legislação.
Os trechos mais preservados da Mata Atlântica encontram-se no litoral paulista e paraense e no interior das Unidades de Conservação (UCs), que merecem ações de planejamento para sua proteção. Desde 2004, a Fundação também monitora áreas prioritárias para a conservação, enfocando a efetiva implantação da lei e o envolvimento da sociedade civil.
Entre as tecnologias que embasam o trabalho do Atlas estão o sensoriamento remoto, o geoprocessamento e as imagens de satélite que identificam remanescentes com formações de menos de dez hectares.

Clique aqui para acessar os últimos resultados do Atlas da Mata Atlântica.

fonte: http://www.sosma.org.br

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