Buraco da camada de ozônio está menor que no ano passado, diz ONU
Ilustração com base em observações de satélites da Nasa permite identificar área do buraco na camada de ozônio, acima da Antártica. (Foto: Nasa)
O buraco na camada de ozônio, o escudo protetor da Terra contra os raios ultravioleta, deve ficar menor este ano sobre a Antártica do que no ano passado, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (14). Para os pesquisadores, isso mostra como a proibição a substâncias prejudiciais interrompeu a destruição dessa camada.
O buraco, entretanto, provavelmente está maior do que em 2010 e uma recuperação completa ainda está longe de ocorrer.
A assinatura do Protocolo de Montreal há 25 anos deu início à retirada aos poucos dos clorofluorocarbonos (CFCs) do mercado. Estudos comprovaram que essas substâncias químicas destroem a camada de ozônio.
A iniciativa ajudou a evitar milhões de casos de câncer de pele e de cataratas, assim como os efeitos nocivos sobre o ambiente, disse a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência climática da ONU.
"As condições de temperatura e a extensão das nuvens estratosféricas polares até agora este ano indicam que o grau de perda de ozônio será menor do que em 2011, mas provavelmente algo maior do que em 2010", disse em um comunicado a OMM.
O buraco da camada de ozônio na Antártica, que atualmente mede 19 milhões de quilômetros quadrados, provavelmente estará menor este ano do que no ano recorde de 2006, informou a organização. A ocorrência anual em geral atinge sua área de superfície máxima durante o fim de setembro e sua profundidade máxima no começo de outubro.
Mesmo depois da proibição, os CFCs, que já foram usados em geladeiras e latinhas de spray, duram bastante na atmosfera e levará várias décadas para que as concentrações voltem aos níveis pré-1980, informou a OMM.
fonte: g1.globo.com/natureza/noticia
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