Fogo atinge cerca de 400 m² do Cocó
Fumaça causou incômodos para os moradores da Cidade 2000 e bairros circunvizinhos
O fogo tomou conta, na tarde de ontem, de uma área de quase 400 metros quadrados do Parque Ecológico do Cocó, na altura do prolongamento da Avenida Antônio Sales, quase esquina com a Rua Deusdeti Costa e Sousa, e próximo da Av. Sebastião de Abreu, na Cidade 2000.
O fogo tomou conta, na tarde de ontem, de uma área de quase 400 metros quadrados do Parque Ecológico do Cocó, na altura do prolongamento da Avenida Antônio Sales, quase esquina com a Rua Deusdeti Costa e Sousa, e próximo da Av. Sebastião de Abreu, na Cidade 2000.
O incêndio começou por volta das 14h e havia sido debelado na superfície às 17h30 por três Bombeiros, já que a viatura não pôde entrar Foto: Alcides Freire
O incêndio começou por volta das 14 horas e, às 17h30, já havia sido debelado na superfície por três homens do Corpo de Bombeiros. Como a área atingida fica a cerca de 500 metros da via pública e é de difícil acesso, sobretudo para veículos pesado, a viatura do Corpo de Bombeiros não pode entrar, o que inviabilizou a utilização de água em grande quantidade e transportada em mangueira. Assim, a alternativa foi usar um equipamento de borracha conhecido como abafador para conter os focos de fogo.
Embora, aparentemente, o incêndio tenha sido de pouca proporção, a fumaça exalada foi densa e incomodou os moradores da Cidade 2000 e de bairros vizinhos, podendo ser vista até perto do Shopping Iguatemi, na entrada pela Avenida Sebastião de Abreu.
O sargento André Luiz Freitas, do Corpo de Bombeiro, explicou que o dano causado ao meio ambiente era bem maior do que o que se podia ver, pois a combustão continuaria, de forma subterrânea, por bem mais tempo, possivelmente até, pelo menos, o início do dia de hoje. "Na verdade, a gente nem pode prever quando a queima debaixo da terra vai terminar totalmente".
Populares, que visitaram a área, reclamavam de que o acesso do Cocó até o local do acidente era livre, facilitando a ação de vândalos. O advogado Carlos Mesquita disse que ali, na entrada pela continuação da Av. Antônio Sales, são comuns os registros de assaltos. "Essa entrada do parque deveria ser fechada", acrescentou, não descartando a possibilidade de uma ação criminosa, "um crime ambiental".
Considerado um dos maiores em parques ecológicos em meio urbana da América Latina, o Cocó, ontem, registrou um novo incêndio num espaço de tempo de apenas dois anos, ou seja o último aconteceu em 2010.
Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e coordenador do Comitê de Prevenção e Controle de Queimadas, Kurtis François Bastos, as condições observadas foram semelhantes nos dois episódios. O incêndio pode ter sido acidental ou provocado pelo homem ao jogar, propositalmente, uma ponta de cigarro ou fósforo acesso sobre a vegetação seca.
Maior vulnerabilidade
"O certo é que essa área é muito vulnerável", alertou, adiantando que ali, sob a terra, tem muito material orgânico, de fácil combustão. Já os homens do Corpo de Bombeiros adiantaram que o fogo não se alastrou em uma área maior porque a água do mangue o conteve.
No Ceará, neste período do ano, os focos de incêndio são fontes de preocupação tanto no meio rural como urbano. Em Fortaleza, os recorrentes incêndios registrados na semana passada chamam atenção do poder público e dos moradores da cidade. Em apenas quatro dias, três ocorrências foram registradas na Capital e região metropolitana.
Na época, o assessor adjunto do Corpo de Bombeiros, major Valdyano da Luz, explicou que essas ocorrências se registram com mais frequência normalmente a partir do mês de agosto. Os focos de incêndios ocorrem quase sempre em áreas de vegetação, em virtude do tempo de estiagem, que deixa as folhas secas e, assim, mais propícias à propagação do fogo.
Segundo explica, os fortes ventos, característicos do segundo semestre do ano no Estado, também acabam colaborando para o problema.
MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER
O incêndio começou por volta das 14 horas e, às 17h30, já havia sido debelado na superfície por três homens do Corpo de Bombeiros. Como a área atingida fica a cerca de 500 metros da via pública e é de difícil acesso, sobretudo para veículos pesado, a viatura do Corpo de Bombeiros não pode entrar, o que inviabilizou a utilização de água em grande quantidade e transportada em mangueira. Assim, a alternativa foi usar um equipamento de borracha conhecido como abafador para conter os focos de fogo.
Embora, aparentemente, o incêndio tenha sido de pouca proporção, a fumaça exalada foi densa e incomodou os moradores da Cidade 2000 e de bairros vizinhos, podendo ser vista até perto do Shopping Iguatemi, na entrada pela Avenida Sebastião de Abreu.
O sargento André Luiz Freitas, do Corpo de Bombeiro, explicou que o dano causado ao meio ambiente era bem maior do que o que se podia ver, pois a combustão continuaria, de forma subterrânea, por bem mais tempo, possivelmente até, pelo menos, o início do dia de hoje. "Na verdade, a gente nem pode prever quando a queima debaixo da terra vai terminar totalmente".
Populares, que visitaram a área, reclamavam de que o acesso do Cocó até o local do acidente era livre, facilitando a ação de vândalos. O advogado Carlos Mesquita disse que ali, na entrada pela continuação da Av. Antônio Sales, são comuns os registros de assaltos. "Essa entrada do parque deveria ser fechada", acrescentou, não descartando a possibilidade de uma ação criminosa, "um crime ambiental".
Considerado um dos maiores em parques ecológicos em meio urbana da América Latina, o Cocó, ontem, registrou um novo incêndio num espaço de tempo de apenas dois anos, ou seja o último aconteceu em 2010.
Segundo o engenheiro agrônomo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e coordenador do Comitê de Prevenção e Controle de Queimadas, Kurtis François Bastos, as condições observadas foram semelhantes nos dois episódios. O incêndio pode ter sido acidental ou provocado pelo homem ao jogar, propositalmente, uma ponta de cigarro ou fósforo acesso sobre a vegetação seca.
Maior vulnerabilidade
"O certo é que essa área é muito vulnerável", alertou, adiantando que ali, sob a terra, tem muito material orgânico, de fácil combustão. Já os homens do Corpo de Bombeiros adiantaram que o fogo não se alastrou em uma área maior porque a água do mangue o conteve.
No Ceará, neste período do ano, os focos de incêndio são fontes de preocupação tanto no meio rural como urbano. Em Fortaleza, os recorrentes incêndios registrados na semana passada chamam atenção do poder público e dos moradores da cidade. Em apenas quatro dias, três ocorrências foram registradas na Capital e região metropolitana.
Na época, o assessor adjunto do Corpo de Bombeiros, major Valdyano da Luz, explicou que essas ocorrências se registram com mais frequência normalmente a partir do mês de agosto. Os focos de incêndios ocorrem quase sempre em áreas de vegetação, em virtude do tempo de estiagem, que deixa as folhas secas e, assim, mais propícias à propagação do fogo.
Segundo explica, os fortes ventos, característicos do segundo semestre do ano no Estado, também acabam colaborando para o problema.
MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER
FONTE: diariodonordeste.globo.com
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