Terceira maior cidade da China vai limitar carros novos
Guangzhou é a terceira maior cidade da China e tem produção automobilística pujante. Foto: jon crel
As medidas restritivas da terceira maior cidade chinesa são as mais severas entre as ações tomadas pelas grandes cidades da China que vêm priorizando as questões de qualidade de vida ante o crescimento econômico em curto prazo, algo que o governo central enfrenta dificuldades para realizar em escala nacional.
As ações têm o potencial de ajudar a limpar a água e o ar notoriamente sujos da China, maior emissor de gases-estufa do mundo, além de reduzir os custos de saúde e melhorar a qualidade do crescimento chinês em longo prazo. Mas também impõem custos de curto prazo, dizem os economistas, em um momento no qual as autoridades de Pequim e de todo o mundo já estão preocupadas com a acentuada desaceleração econômica.
"É claro que, do ponto de vista do governo, estamos abrindo mão de certo crescimento, mas conseguir saúde melhor para todos os cidadãos certamente vale o preço", destacou Chen Haotian, vice-diretor da principal agência de planejamento de Guangzhou.
Nanjing e Hangzhou, no centro-leste da China, adotam medidas para exigir gasolina e diesel menos poluentes. Cidades próximas da costa, como Dongguan e Shenzhen, no sudeste, Wuxi e Suzhou, no centro, e Pequim, no norte da China, estão forçando fábricas poluentes a fechar as portas.
E Xi'an e Urumqi, no noroeste, estão proibindo a circulação e recolhendo compulsoriamente os carros construídos antes de 2005, quando as regras quanto a emissões de poluentes automobilísticos eram menos severas.
"Existe um reconhecimento de que o crescimento a qualquer custo por fim se tornou insustentável", ressaltou Bem Simpfendorfer, diretor executivo da Silk Road Associates, uma consultoria de Hong Kong.
Diante da pressão do público pelo combate à poluição e congestionamentos de trânsito, governos municipais de toda a China têm enviado delegações a Guangzhou. Mas o governo nacional em Pequim pressiona contra novas restrições a automóveis, porque se preocupa com a saúde do grande setor automobilístico, observou An Feng, assessor sênior das autoridades centrais de transporte, em Pequim. "Isso realmente se tornou uma batalha", admitiu An.
Nanjing e Hangzhou, no centro-leste da China, adotam medidas para exigir gasolina e diesel menos poluentes. Cidades próximas da costa, como Dongguan e Shenzhen, no sudeste, Wuxi e Suzhou, no centro, e Pequim, no norte da China, estão forçando fábricas poluentes a fechar as portas.
E Xi'an e Urumqi, no noroeste, estão proibindo a circulação e recolhendo compulsoriamente os carros construídos antes de 2005, quando as regras quanto a emissões de poluentes automobilísticos eram menos severas.
"Existe um reconhecimento de que o crescimento a qualquer custo por fim se tornou insustentável", ressaltou Bem Simpfendorfer, diretor executivo da Silk Road Associates, uma consultoria de Hong Kong.
Diante da pressão do público pelo combate à poluição e congestionamentos de trânsito, governos municipais de toda a China têm enviado delegações a Guangzhou. Mas o governo nacional em Pequim pressiona contra novas restrições a automóveis, porque se preocupa com a saúde do grande setor automobilístico, observou An Feng, assessor sênior das autoridades centrais de transporte, em Pequim. "Isso realmente se tornou uma batalha", admitiu An.
fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org
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