domingo, 7 de julho de 2013

Alasca registra temperatura recorde em 40 anos e grande degelo



O estado norte-americano do Alasca registrou na última semana temperaturas acima dos 35 graus Celsius (96 graus fahrenheit) na cidade de Talkeetna, recorde que havia sido batido no estado pela última vez em 1969, quando as temperaturas chegaram a mais de 36 graus Celsius (98 graus fahrenheit).

O Alasca, que fica localizado em uma região de alta latitude, está sofrendo grandes impactos com as mudanças climáticas, já que, de acordo com cientistas, as regiões mais frias são mais sensíveis às mudanças de temperatura, e estão aquecendo mais rapidamente do que qualquer outra parte do planeta.
Uma das explicações para isso é que, à medida que o gelo derrete, deixa descoberta a terra e a água, que, por serem mais escuras, refletem menos a luz solar, absorvendo mais calor. Esse fenômeno, por exemplo, ajudou o Ártico a apresentar um recorde de baixa na extensão de gelo marinho em 2012. 
A elevação das temperaturas, além de contribuir com o derretimento do gelo, faz com que o permafrost – solo congelado – libere metano, gás do efeito estufa muito mais potente do que o dióxido de carbono.
Confirmando essa tendência de aquecimento, a NASA mostrou, também na última semana, imagens do estado registradas pelo seu Espectroradiômetro de Resolução Moderada de Imagens (MODIS), que, devido à rara ausência de nuvens na região, revelaram uma massa de terra quase desprovida de gelo.
“O mesmo pico de alta pressão que limpou os céus do Alasca também trouxe temperaturas sufocantes para muitas áreas acostumadas a dias frios em junho. [...] As altas temperaturas também ajudaram a alimentar incêndios e aceleraram a dissolução do gelo marinho no Mar de Chukchi”, observou a agência norte-americana.
Imagem: Satélite registra o estado do Alasca praticamente sem neve / NASA

fonte; http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=734423

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