quarta-feira, 3 de julho de 2013

BRASIL EVOLUI NO DESENVOLVIMENTO DE PLANO PARA REDUZIR POLUENTES



Crédito: sxc.hu
A busca por melhorar a qualidade do ar brasileiro deu um importante passo neste mês de maio, com o lançamento do Inventário Nacional de Fontes e Estimativas de Emissões de Dioxinas e Furanos, que mostra um levantamento sobre as emissões dessas substâncias no País.


Estes elementos são difundidos em processos como incineração de resíduos, fabricação de metais ferrosos e de atividades como nos setores de transportes e geração de energia. Tais substâncias podem ser absorvidas por animais na natureza e alcançar os seres humanos na cadeia alimentar, provocando, em alguns casos, doenças nervosas, imunológicas, reprodutivas e câncer.

Devido aos riscos das dioxinas e furanos, o documento foi elaborado para ser usado por especialistas e autoridades do governo no controle da liberação das substâncias, com novas técnicas, estratégias e práticas, evitando ser uma regulação proibitiva. O inventário também foi elaborado para atingir o desenvolvimento de um projeto que cumpra o Plano Nacional de Implementação da Convenção de Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), que será necessário para todos os países signatários.

O documento mostrou que a região sudeste compreende o maior nível de emissão dessas substâncias, devido à forte atividade industrial do local, seguida pelo Pará, que tem expressiva extração de minério de ferro. No Distrito Federal, o uso de incineradores para eliminar resíduos leva a localidade a posição de destaque entre os maiores poluentes de dioxinas e furanos.

O projeto ainda deve ganhar um reforço em setembro de 2014, quando o governo federal pretende lançar o Plano Nacional de Redução de Emissões de Poluentes Orgânicos Persistentes. O projeto visa listar a situação das substâncias presentes no País, seguindo mesma a linha do inventário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário