domingo, 7 de julho de 2013

ONU reconhece emissão de 1,8 milhão de toneladas de CO2 em 2011, mas busca neutralidade



A quarta edição do relatório Moving Towards a Climate Neutral UN(Indo em Direção a uma ONU Climaticamente Neutra) foi apresentada na última semana e apresenta o inventário mais recente das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) das 63 entidades que formam as Nações Unidas (ONU) e que juntas empregam 221 mil pessoas.

Em 2011, a ONU teria sido responsável pela emissão de 1,8 milhão de toneladas de CO2 equivalente – o correspondente às emissões relacionadas ao uso de energia de 350 mil residências de padrão europeu. As viagens aéreas dos funcionários respondem por mais de 50% das emissões per capita da entidade.
Para tentar diminuir as emissões, a ONU tem apostado, sobretudo, em melhorias de suas instalações.
O prédio da União Postal Universal (UPU), por exemplo, passou por reformas que ajudaram a reduzir a liberação de GEES em 27%, com relação ao nível de 2008. Isso foi possível graças à queda do consumo de energia, que chegou a 42%. Além disso, a ação resultou na economia anual de US$ 110 mil nos gastos com eletricidade.
Outra reforma bem sucedida foi na sede do Programa Alimentar Mundial (WFP) em Dacar, no Senegal. Foi alcançada uma redução de 22% nas emissões e uma economia de US$ 14 mil ao ano em eletricidade.
No quartel-general da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em Roma, foi promovida a troca de 12 elevadores por modelos mais modernos e eficientes. A mudança resultou em uma economia anual de US$ 140 mil e no corte de 280 toneladas métricas de CO2e.
“A ONU continuará a reduzir suas emissões e a adotar medidas holísticas de gerenciamento sustentável do meio ambiente. A entidade precisa liderar pelo exemplo, já que o mundo se vê obrigado a enfrentar o desafio climático e a trabalhar para alcançar um novo acordo abrangente com poder de lei”, afirmou o Secretário-Geral Ban Ki-Moon.


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